domingo, 15 de novembro de 2020

520. 15 de novembro de 2020, Dia de Eleições Estaduais e Municipais.

    Atualmente no Brasil comemora-se esse evento, como dia da comprovação da liberdade do povo, o dia da igualdade, quando todo cidadão tem o poder político de um voto. Ninguém é maior que outro. Ninguém é rei. Inexistem senhor e servo. Inexistem patrício, plebeu e escravo. Só existe o cidadão. Isso é a democracia. E a movimentação dos eleitores nas vias públicas das cidades   constitui a festa da democracia, a comemoração fática da liberdade e da igualdade. Mas, o filósofo da democracia, Jean Jacques Rousseau pensava que o cidadão só é realmente livre no momento de votar. E Winston Churchill, o grande vulto político inglês do século XX, emitiu aquele famoso conceito sobre o regime democrático: “Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.” A democracia, especialmente a brasileira, ainda tem vasto trajeto de aperfeiçoamento para percorrer.

sábado, 14 de novembro de 2020

519. O Ensino do Idioma Pátrio

Estuda-se o idioma pátrio para expressar-se com clareza, exatidão, harmonia, elegância e segundo as expressões tradicionais da linguagem comum da comunidade nacional, que foram produzidas de forma esplendorosa pelos grandes escritores e oradores pátrios.   Acontece que o Mundo atual se universalizou e progrediu rapidamente, criando uma sociedade universalizada, cuja realidade transborda os limites do passado a cada pequeno transcurso do tempo.  Um conceituado e tradicional estabelecimento de educação e ensino sente-se pressionado por essa realidade e está propondo o debate sobre a adaptação da linguagem a esse fenômeno social contemporâneo. Assim decidiu substituir “a expressão “queridos alunos” por “querides alunes”, por exemplo, passa a incluir múltiplas identidades sob a marcação de gênero em “e”. Alternativas como “queridos alunos e queridas alunas”, igualmente, mostram-se viáveis ao evitar a representação de todos os gêneros exclusivamente pelo masculino.” No bojo desse fenômeno moderno, acha-se candente o da identidade sexual, provocando até nos documentos oficiais uma característica de identificação: Nome Social. É a realidade atual, objetiva e impositiva, conforme-se, ou não,   com ela.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

518. “Quando a saliva acaba. explode a bala.”

     Nosso Brasil e o Mundo estão repletos de gênios. Por vezes, todavia, o planeta se apresenta deles deserto, como na ocasião em que o Presidente Jair Bolsonaro pronunciou a supracitada frase. Os políticos e a imprensa brasileira, e até o embaixador dos Estados Unidos, com intenções políticas ou crassa ignorância, reagiram a essa declaração, rotulando-a de ridícula ameaça de reação beligerante brasileira, caso os Estados Unidos, como promete Joe Biden, tente desrespeitar a soberania nacional. Bolsonaro é militar da reserva. Ele tem instrução de nível acadêmico, acentuadamente nas áreas militar e política. Maomé baixou esta lei: “Lutem em nome de Alá segundo Alá. Lutem contra aqueles que não acreditam em Alá.” Cícero: “A única desculpa para a guerra, portanto, é que vivamos ilesos em paz.” Ibn Khaldum: “Quando uma nação se torna vítima de uma derrota psicológica, isso marca o início do seu fim.” Thomas Hobbes: “Entende-se que a obrigação dos súditos com o soberano tem a mesma duração do poder mediante o qual ele é capaz de protege-los.” Georg Hegel: “ Se um homem é um escravo, sua própria vontade é responsável por sua condição... o erro da escravidão não está nos que escravizam ou conquistam, mas nos próprios escravos e conquistados. José Martí: “Direitos são feitos para serem tomados, não pedidos; agarrados, não mendigados.” Winston Churchill: “A vocês foi dada a escolha entre a guerra e a desonra. Escolheram a desonra e terão a guerra.” Mustafa Kemal Ataturk: “Só existe um poder: a soberania nacional. Só existe uma autoridade: a presença, a consciência e o coração da nação.” Mao Tsé-tung: “Sem um exército para o povo, não há nada para o  povo.” Michael Walzer: o inferno o da guerra nos faz romper todos os limites. E finalmente a expressão quase literal do pensamento do Presidente Brasileiro, escrita por Carl von Clausewitz: “A guerra é a continuação da política por outros meios.” E penso que o embaixador norte-americano, antes de contraditar o presidente brasileiro, deveria ter meditado no pensamento de notável presidente de seu país, Theoore Roosevelt: “Uma guerra justa, no longo prazo, é muito melhor para a alma do homem que a mais poderosa paz.”  

          Claro que o Presidente Bolsonaro não pretendeu fazer ameaça alguma aos Estados Unidos. Ele não é idiota. Tanto não é que conseguiu eleger-se presidente do Brasil. Ele quis apenas lembrar o ensinamento da História: a conquista ou a perda da soberania é processo que tem, via de regra, sua fase bélica que, nos tempos atuais, de arma atômica e foguetes de alcance intercontinental, é de dimensões infernais, como destaca Michael   Walzer.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

517. A Suspensão dos Testes da Vacina Sinocorvac

    A grande matéria do dia, ontem, foi a suspensão da fase 3 dos testes de eficiência e segurança da vacina Sinocorvac. Houve um evento mórbido mortal e a Anvisa suspendeu os testes. A aprovação de medicamentos segue um protocolo, um código. Entre essas normas está um processo em 3 fases. Outras normas são a suspensão dos testes da 3ª fase em caso de ocorrência de grave ou mortal incidente e o exame das causas do incidente por Comitê técnico INDEPENDENTE. Na fase 3ª da vacina de Oxford houve um incidente grave e a própria empresa suspendeu os testes e o submeteu ao Comitê Independente. No caso da Sinocorvac houve morte. A polícia brasileira afirmou ser suicídio. O Butantan não suspendeu os testes. A Anvisa, a agência brasileira de medicamentos, suspendeu os testes. O Butantan não submeteu o incidente ao Comitê independente. A imprensa, notadamente O Globo, na voz de seus mais expressivos jornalistas, condenam a Anvisa, com ressonância nas vozes políticas mais altissonantes deste País. Quem está politizando esse assunto técnico importantíssimo para o Povo brasileiro?  Quem está certo? Fico com a Anvisa.







        

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

516. A Amazônia, Pulmão do Mundo

                Penso que o Brasil precisa formalizar política inteligentíssima e firme para manter a soberania sobre a amazônia. Nenhum outro Estado nos defenderá, além dos limites de seus próprios interesses. E todos eles têm interesse em salvar o planeta terra às custas da intocabilidade da amazônia. Se a intocabilidade da amazônia é a salvação da Humanidade, que a Humanidade pague aos brasileiros o preço de sua salvação: a renda per capita do Primeiro Mundo.