quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

532. O que é a Inteligência?

 

A mente humana é insondável mistério. Os psicólogos narram que certa criança, chamada Alex, com claro desenvolvimento mental retardado, de repente, em razão de obstáculo às tentativas de ligar um ventilador, descobriu subitamente a razão de seu fracasso, e proferiu o discurso de estréia: Jesus Cristo! Esse ventilador não funciona! Desde aquele momento em diante, um discurso desenvolvido e parecendo adulto jorrou da boca de Alex como se tivesse sido armazenado lá, completo e prontinho para usar, apenas esperando pelo momento certo para irromper. Aos nove anos, seu vocabulário e seu domínio da gramática, sintaxe, modulação e ênfase eram tão bons quanto de qualquer adulto. Desde então, ele tinha ficado extraordinariamente confiante e extrovertido, circulando nos salões como um diplomata experiente em um coquetel. Em termos de conteúdo, porém, sua conversa nunca se tornou mais conseqüente que sua observação sobre o ventilador. E, bem provavelmente, nunca ficará. A síndrome de Williams é causada por uma mutação genética que produz acentuado retardo mental..., juntamente com extraordinária aptidão lingüística. Embora frequentemente exibam incrível intuição e empatia, o QI médio de pessoas com a síndrome de Williams fica entre 50 e 70... (transcrito do livro Mente, de Rita Carter, tradução portuguesa, editado por Ediouro).

Outros psicólogos descrevem as características físicas dos portadores da síndrome de Williams: baixa estatura na idade adulta, problemas odontológicos (dentes pequenos e às vezes com mau fechamento da arcada dentária), voz rouca e problemas de postura (cifose e lordose).

Não tenho a pretensão de formular qualquer diagnóstico nem tenho autoridade científica nem profissional para tanto. Até mesmo concordo com a observação de que se estaria forçando o enquadramento.

Apenas acho que seja, em verdade, difícil definir-se o que seja a inteligência. Há várias teorias a respeito da inteligência. Alguns dizem que a inteligência é uma capacidade especializada e inerente ao organismo humano de decifrar e resolver os problemas práticos e teóricos com que o indivíduo humano se depara. Seria uma dádiva da natureza: o indivíduo nasce com ela. A maioria dos que defendem a teoria naturalista afirmam que uns nascem com mais inteligência e outros com menos inteligência. A Natureza produz o carisma, os líderes. E parece que essa abordagem é que está sendo, no momento, adotada por interessados, neste País.

Essa teoria já causou recentemente vítima entre os ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina, quando James Watson foi constrangido a demitir-se do Laboratório de Cold Spring Harbor, simplesmente porque disse que ia pesquisar a relação entre inteligência e raça, já que suspeitava existir conexão da inteligência com o DNA. Nada há de democrático nessa abordagem. Ela é elitista. Nada mais distante do materialismo-histórico-dialético e da mentalidade dos progressistas e esquerdistas nacionais. Ela afirma que uns nasceram para mandar, para ser reis, e outros nasceram para serem comandados, para ser povo. É um retrocesso na História. Regride-se à Idade Média.

A afirmação de que inteligência é carisma não pode caber no discurso de quem é democrata e esclarecido. E é aí que a Universidade faz falta. Falta o conhecimento que a Universidade fornece para que o indivíduo tenha total noção do que está falando e fazendo. Sem Universidade torna-se difícil possuir o domínio sobre o próprio discernimento. O discurso varia conforme as circunstâncias e os interesses tal qual a biruta se move ao sabor dos ventos. Quem desconhece a Cultura, porque não se aprofundou através do estagio universitário, pode achar normal que se tenha um discurso quando se é oposição e outro quando governo, sobre a mesma matéria. Conhecimento faz parte da inteligência humana. Conhecimento é o processo mental metodicamente conduzido pela cultura acumulada pela Humanidade, ao longo de quinhentos milênios. O falecido líder esquerdista Leonel Brizola apreciava jactar-se de que sempre teve um discurso político coerente. Penso que ele queria dizer que tinha um conhecimento sólido, consciente, esclarecido dos assuntos de interesse público.

Sobreviver é socializar-se. E socializar-se é infundir a cultura no indivíduo humano, a cultura que nada mais é que o conhecimento acumulado por toda a Humanidade ao longo dos quinhentos milênios de sua existência. O indivíduo, que despreza a Universidade, renega todo o conhecimento humano – presente e passado – e se erige num ser humano quase divino, tal qual os gregos imaginavam os seus heróis. É simplesmente ridículo.

Outra abordagem dos que adotam a teoria da inteligência natural é a dos psicólogos progressistas radicais. Eles imaginam que todos nascem com a mesma capacidade mental, isto é, todos têm a mesma mente ao nascer. As influências do meio ambiente, interno e externo ao indivíduo, é que desencadeiam o processo de diferenciação da inteligência individual. Todos os fatores internos e externos, físicos e sociais, moldam a inteligência e determinam-lhe a dimensão. Essa teoria sócio-histórica é adotada por psicólogos da PUC de São Paulo. Teria sua origem com o psicólogo Vigotski, na ex-União Soviética, e teria sido aplicada no Brasil em Educação por Emília Ferreiro e na Psicologia Social pela professora Sílvia Lane. Essa abordagem parte, portanto, da nada óbvia constatação de que todos nascemos idênticos. O indivíduo humano nada mais é que o resultado da socialização. Socialização idêntica, indivíduos humanos iguais e sociedade humana democrática. Nada de carismas, nada de predestinações. O povo em sociedade, e só o povo em sociedade, é que comanda as transformações. Esta teoria, portanto, não se coaduna com a mente dos que, ao menos no discurso, deslustram o valor da cultura e da Universidade.

A maioria dos psicólogos estão com Ortega y Gasset: Eu sou eu, e minhas circunstâncias. Cada indivíduo humano nasce com o seu organismo e com a sua mente inconfundíveis com o organismo e a mente dos outros indivíduos humanos. E cada processo existencial individual é diferente de todos os outros. Mas, tudo isso que é inconfundível, é também muito semelhante. Eu nasci com uma mente muito semelhante a de todos os outros, mas não igual, assim como é a mesma cultura que me foi infundida através da socialização, embora em circunstâncias muito próprias minhas. Daí os indivíduos humanos diferentes e semelhantes, capazes de conviverem e necessitando da convivência para sobreviver e, sobretudo, para conquistar uma convivência em grau de excelência.

Aí, sim, há lugar para o carisma e para a democracia. Tudo na vida, com efeito, só existe, porque existem todas as condições favoráveis para que aconteça. Assim, o processo de desenvolvimento humano individual e social segue as coordenadas das condições favoráveis. É o resultado do esforço histórico da Humanidade, algumas vezes desabrochando através de uma individualidade carismática como Albert Einstein ou como Mozart, ou como Carlos Magno, mas sempre resultado do amadurecimento do esforço da Equipe Humana, que mais tarde ou mais cedo teria de ocorrer, permanecendo os mesmos estímulos ambientais.

A cultura e a Universidade valem muito. A cultura e a Universidade são, sobretudo, conhecimento, entre outras coisas. A cultura e a Universidade são inteligência acumulada, sim. Não podemos, de modo algum, separar indivíduo e sociedade. O bem do indivíduo não é dádiva de nenhum outro indivíduo, não é favor. O bem do indivíduo é conseguido na sociedade e na medida em que se integra à sociedade. Assim, pode-se bem afirmar: a inteligência é cultura, é sociedade, e é Universidade.

 (Texto escrito em 05/01/2017)

45 comentários:

  1. Quem fica parado é poste. Vamos se mexer. Bolsa em baixa, é ocasião para pensar em comprar. (Blog do Dr
    Medeiros)

    - Dr. Medeiros, colegas de blog,

    De jeito nenhum. O moderno capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira. Portanto, tende a deixar de existir. Voltaremos ao tema.

    Trader anônimo

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  2. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    (colamos o seguinte comentário no blog do Dr. Medeiros)

    Dr. Medeiros, colegas de chat,

    A redação do anônimo de junho 29, 2022 6:19 PM guarda semelhanças com a redação  do autor anônimo de 27 de setembro de 2021 16:01, se não for o mesmo. Tal anônimo considera o assunto Bolsa de Valores um tabu. A nosso ver, o referido autor pretende tão somente constranger a discussão sobre o tema Bolsa de Valores. Neste sentido, a literatura técnica sustenta que o "poder de alocação" permite uma transferência de riquezas dos associados
    de um fundo de pensão para alguns poucos executivos do próprio fundo de pensão. Adicionalmente, logramos demonstrar que o "moderno capitalismo bursátil" equipara-se a uma pirâmide financeira. Permite-nos ilustrar nossa primeira  observação acima o seguinte fragmento de texto encontrado na literatura técnica:

    Tampouco prospera a ideia de que a propriedade das empresas é entregue aos trabalhadores por intermédio dos fundos de pensão. Há aqui um equívoco conceitual entre propriedade formal e real,
    pois não é denominação jurídica da titularidade que efetivamente evidencia o conteúdo da propriedade. Independente da mesma, O QUE DEFINE A PROPRIEDADE É O PODER DE ALOCAÇÃO e, principalmente, o destino das riquezas produzidas que, cada vez mais, se concentram em poucas mãos. (9) (maiúsculo nosso)

    Trader anônimo

    (9) VACCAR0, Stefania Becattini. Fundos de Pensão: Um Caminho Socioeconomicamente Viável?  Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Econômicas e Jurídicas, Vitória, 2009.

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  3. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    (Colamos no blig do Dr. Medeiros o seguinte fragmento de texto)

    Dr. Medeiros, colegas de chat,

    Em nosso último comentário neste blog apresentamos duas informações : (1) O QUE DEFINE A PROPRIEDADE, em um fundo de pensão,  É O PODER DE ALOCAÇÃO. Em outras palavras, os verdadeiros donos de um fundo de pensão são alguns poucos executivos do fundo de pensão; especificamente, são os executivos que cuidam da alocação dos recursos do fundo de pensão; (2) igualmente, mencionamos neste ultimo  comentário que demonstramos que o moderno capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira. Naturalmente, em uma pirâmide financeira os últimos a vender são os que + perdem. Assim, julgamos que o + mais importante, é estarmos conscientes de que Bolsa de Valores não é ciclo; BOLSA DE VALORES É PIRÂMIDE FINANCEIRA. Logo, quanto + tempo a Bolsa durar + riquezas serão transferidas dos associados de um fundo de pensão para alguns poucos executivos do mesmo fundo de pensão. Entretanto,
    não vimos nenhum comentário sobre nosso alerta, o que leva-nos a concluir que nosso alerta foi pouco considerado.

    Trader anônimo

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  4. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Embora seja importante a discussão atual sobre o ES, acreditanos que a discussão sobre as aplicações financeiras em Bolsa de Valores de um fundo de pensão seriam infinitas vezes + importantes

    Trader anônimo

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  5. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    O moderno capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira; portanto, tende a deixar de existir : é uma simples questão de matemática, como iremos demonstrar no próximo  sábado.

    Trader anônimo

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  6. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    O moderno capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira, como demonstramos de forma profunda ; entretanto, toda pirâmide financeira tem um limite temporal. Os fundamentos para tal conclusão encontramos, inclusive, na matemática, uma ciência ciência exata. Adicionalmente, demonstramos que o moderno capitalismo bursátil atualmente é uma instituição social totalmente obsoleta. Neste sentido, a literatura técnica de forma pacífica sustenta que atualmente a única função das Bolsas de Valores é ser máquina de fazer fortunas. Entretanto, mesmo esta última função não mais está em vigor, como igualmente demonstramos.


    Trader anônimo

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  7. Dr. Edgardo , colegas de chat,

    Conseguimos demonstrar de forma profunda que o moderno capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira. Portanto, sugerimos que todas ações das reservas técnicas do PREVI, mormente Petrobras e Vale sejam alienadas.

    Trader anônimo

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  8. Dr. Edgardo, colegas de blog,
    (colamos no blog do Dr. Medeiros o seguinte fragmento de texto)

    Anônimo 2 de agosto de 2022 17:44 e Anônimo 2 de agosto de 2022 18:42, Dr. Medeiros, colegas de blog,

    Agradecemos o reconhecimento da importância de nosso trabalho pelo (s) anonimo (s) acima mencionado (s). Entretanto, parece-nos que não seria sensato enviarmos diretamente nosso trabalho para a diretoria de qualquer fundo de pensão. Embora não tenhamos nenhuma animosidade com os diretores do Previ, parece-nos que seria contraproducente tal envio. Fundamentamos tal sentimento nos fragmentos de texto que doravante apresentaremos. Retiramos tais fragmentos de texto da literatura técnica. Entretanto, não pretendemos que nosso trabalho se torne + 1 TCC (TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO), mofando em uma prateleira da universidade. Neste sentido, parece-nos conveniente e oportuno enviar as partes concluídas de nosso trabalho para alguém. Pensamos em enviar  para o Presidente Administrativo de certa associação de associados do PREVI as partes já concluidas de nosso trabalho. Caso tal dirigente de associação concorde, desde já autorizamos a remessa das partes concluídas para a diretoria do PREVI. Que acham?

    O monitoramento das relações entre associados dos fundos de pensão (acionistas) e executivos dos fundos de pensão (gestores) é denominado “problemas de agência”. Segundo a teoria da agência, tais problemas são oriundos da natureza incompleta dos contratos, decorrente da impossibilidade de se escrever um contrato que especifique as ações a serem tomadas pelas partes em qualquer circunstância.4

     

    As principais dificuldades no tocante à administração dos fundos de pensão relacionam-se à separação entre propriedade e gestão, assimetria de informação e divergência de objetivos entre o principal (associados dos fundos de pensão) e o agente (executivos dos fundos de pensão), tendo como conseqüência os chamados “problemas de agência”.4

    Essa assimetria de informações torna a gestão de ativos dos fundos de pensão uma “indústria ineficiente”, pois os donos finais dos ativos (associados dos fundos de pensão) não dispõem de suficiente informação sobre as atrocidades que são cometidas em seus nomes5, tanto que a gestão de ativos é considerada pelos experts o calcanhar-de-aquiles do sistema de fundos de pensão.

     Referências bibliográficas

    4 O sistema de previdência privado no país e impacto das práticas de governança corporativa : O papel dos fundos de pensão / Joaquim Rubens Fontes Filho;   Trabalho selecionado para o 24º Encontro Anual da ANPAD – Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração. Florianópolis (SC), setembro/2000.

     

    5 Shareholder value and corporate governance: some tricky questions / Michel Aglietta; Economy and Society Volume 29 Number I February 2000: 146-159.


    Trader anônimo

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  9. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Ver para acreditar é facil; acreditar sem ver é o desafio.

    Trader anônimo

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  10. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    O m.o.d.e.r.n.o capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira. Entretanto, toda pirâmide financeira tem um único objetivo: t.r.a.n.s.f.e.r.ê.n.c.i
    a de riquezas. A.d.i.c.i.o.n.a.l.m.e.n.t.e, toda pirâmide financeira tem duas características e.s.s.e.n.c.i.a.i.s: (1) formação de preços extravagantes; (2) tempo de vida limitado. O significado desta segunda característica das pirâmides financeiras é que qualquer pirâmide financeira tem data e hora para terminar. Por meio de s.i.n.a.i.s, enviados pelo próprio mercado, podemos conhecer  com precisão a data e a hora do término de determinada  pirâmide financeira, mormente  do moderno  capitalismo bursátil,  como demonstramos. Permite-nos ilustrar esta conclusão o seguinte fragmento de texto de autoria do trader Warren B.u.f
    f.e.t.t: a razão mais i.d.i
    ota do mundo para se comprar uma ação é porque o preço desta ação está subindo. Sinais a.d.i.c.i.o.n
    a.i.s de que o moderno capitalismo bursátil aproximou--se do seu podem ser encontrados .....


    Trader anônimo

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  11. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    (Colamos no blog da Pensionista Rosalina de Souza, o seguinte texto)

    Pensionista Rosalina de Souza, colegas de chat,

    Estamos terminando um trabalho de longos anos sobre Bolsa de Valores e fundo de pensão. Em tal trabalho sustentamos que ambas estas duas instituições sociais têm, pelo menos, 4 (quatro) características em comum:

    Conspiração, pirâmide financeira, oligopólio e, por último, mas não menos importante, estão ligadas ao tempo. Adicionalmente, montamos um estratagema para sustentarmos que o moderno capitalismo bursátil brasileiro deixou de existir. Chegamos a tal conclusão demonstrando que mesmo estando em alta a Bolsa brasileira é possível auferir  lucros de forma consistente e segura por meio da venda em certo derivativo relacionado a evolução do valor da Bolsa da Bolsa brasileira. Permite-nos ilustrar tal raciocínio o seguinte aforismo:

    “ A razão mais idiota do mundo para comprar uma ação é porque ela está subindo. ”

    —Warren Buffett



    Alguns colegas de chat sugeriram que enviassemos nosso trabalho para a diretoria do PREVI. Entretanto, achamos
    melhor não fazer isto. Tal decisão de nossa parte fundamenta-se no fato de combatermos a ideia fundo de pensão, pois esta é um meio, não um fim. Adicionalmente,  nosso tempo é exíguo.

    Caso a ilustre pensionista deseje receber uma cópia do item 2 (pirâmides financeiras), teremos  imenso prazer em lhe enviar.



    Trader anônimo

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  12. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Colamos no blog da Pensionista Rosalina de Souza o seguinte texto:

    "Prezado anônimo de setembro 22, 2022 11:39 PM

    O prezado anônimo disse:

    "Já que montou um estratagema em que o moderno capitalismo bursátil brasileiro deixou de existir"

    Entretanto,  o que dissemos foi o seguinte:

    "[...] montamos um estratagema para sustentarmos que o moderno capitalismo bursátil brasileiro deixou de existir"

    Assim, parece-nos que o prezado anônimo interpretou equivocadamente nosso texto. Entretanto, o importante é compreendermos por que a cada dia que passa, mais os associados de um fundo de pensão transferem mais riquezas para determinado capital financeiro."


    Trader anônimo

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  13. Prezada Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Resumo da ópera:

    Bolsa não serve para avaliar....Bolsa não serve para financiar a acumulação....Bolsa não serve para regular....Portanto, a Bolsa não tem nenhuma utilidade...Bolsa diminui o crescimento econômico....Bolsa é máquina de fazer fortunas para determinado capital financeiro.....Bolsa é pirâmide financeira....Adicionalmente, logramos demonstrar que a Bolsa brasileira deixou de existir....Isto nos remete ao
    Verdadeiro fundamento da Bolsa : a exploração dos trabalhadores .....

    Trader anônimo

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  14. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Terminei (quase) um livro que levei muito tempo para escrever....o tema é Bolsa de
    Valores e fundo de pensão. Sustento que ambas estas instituições sociais se equiparam a uma pirâmide financeira. Portanto, vão deixar de existir. No item 2 sustentamos que ambas estas instituições sociais se equiparam a uma conspiração. O item 3 é sobre pirâmide financeira. Do mesmo modo, demonstro que ambas instituições sociais se equiparam a uma pirâmide financeira. Na parte de Bolsa deste item 3 sustento que o economista francês André Orléan está equivocado sobre a evolução dos preços na Bolsa. Ele sustenta que a evolução dos preços na Bolsa é comportamento mimetico. Neste item 3 demonstro de diversas maneiras que a Bolsa equipara-se a uma pirâmide financeira. Igualmente, neste item 3 demonstro que o fundo de pensão equipara-se a uma pirâmide financeira. No item 4 demonstro que ambas instituições sociais têm uma
    característica de pirâmide financeira: são instituições hierarquizadas. No item 5 demonstro que ambas estas
    Instituições sociais apresentam outra característica das pirâmides financeiras: tem um tempo de vida limitado. No item 6 demonstro que a Bolsa brasileira está em tendência irreversível de baixa. A conclusão é o item 7. Tem introdução e item 1.


    Trader anônimo

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  15. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Miro 27 de março de 2023 às 11:00

    Até agora, os investidores da Bolsa já contabilizaram 500bi de prejuízo. Coloquemos a barba de molho! (Blog do Dr. Medeiros)

    - Permite-nos clarificar nossa sustentação de que o "moderno capitalismo bursátil" equipara-se a uma "pirâmide financeira" a leitura e o relacionamento entre os seguintes fragmentos de texto encontrados na literatura técnica:

    (1) [...] A queda recente nos preços das ações dá origem a comentários jornalísticos dizendo, por exemplo, que 2 trilhões de dólares desapareceram no declínio recente. Estas são fórmulas aproximadas porque estes dólares nunca existiram, eram apenas o valor "facial" de pedaços de papel ou linhas de contabilidade eletrônica, os títulos financeiros. (45)

    (2) [...] A reversão bursátil, portanto, deve ser interpretada como uma forma de um lembrete da existência da lei do valor, que segue sua trilha independentemente das tendências econômicas. O que diz esta lei? Duas coisas bem simples: que há um valor que é apenas aquele criado pelo trabalho e que não se pode distribuir mais valor que aquele que foi criado. Esta lei não exclui as fases de alta bursátil, porque introduz uma distinção básica entre os fluxos de renda e os ganhos correspondentes a valorização dos patrimônios. A riqueza virtual pode evoluir de uma forma perfeitamente extravagante enquanto esta não pretenda ser convertida em poder de compra e dar origem a reivindicações de ganhos financeiros incompatíveis com a criação de valor real. (45)

    (3) [...] A liquidez cria um mundo no qual a única justificativa para o preço é a sua legitimidade. Os preços das ações não se destinam a fornecer uma imagem adequada da realidade do ponto de vista da produção, se tal coisa é sequer imaginável em uma economia caracterizada, em um grau, ou outro, por uma incerteza radical. O que importa é que eles sejam aceitos pela comunidade financeira. (18)

    Trader anônimo

    (18) digamo.free.fr/empirval.pdf;

    (45) hussonet.free.fr/mhz.pdf;



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  16. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    (colamos no blog do Dr. Medeiros, o seguinte comentário)

    quinta-feira, 30 de março de 2023

    NUVENS NEGRAS

    [...] Com a queda da bolsa os bons resultados superavitárias da Previ foram para o brejo. Neste mês de março deve estar amargando um déficit  de dez bilhões de reais. Preocupante.

    - Dr. Medeiros, colegas de chat,

    Queiram-me perdoar, mas parece-nos que relacionar o déficit do fundo PREVI com a queda da Bolsa, parece-nos um grande equívoco.

    Neste sentido, a queda da Bolsa traz como resultado uma alteração da "mais-valia", figura que se relaciona tão somente com os ganhos ou perdas, dos distintos participantes da Bolsa.

    Entretanto, o valor intrínseco das ações, que é o que realmente importa, para um investidor de longo prazo, como um fundo de pensão, é outra coisa bem diferente, na maioria absoluta das situações encontradas na vida real.

    Neste sentido, colamos no blog do Dr. Edgardo em 29 de março de 2023 às 06:27, alguns fragmentos de texto que podem permitir que venhamos a perceber a diferença entre os conceitos de "mais-valia" e "receitas".

    Trader anônimo

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  17. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Queremos por meio da presente manifestação reconhecer que a preocupação do Dr. Medeiros de "quinta-feira, 30 de março de 2023", mencionada em nosso comentário acima, é bem fundamentada. Ou seja, nós é que estamos equivocados. Neste sentido, vamos tentar explicar nosso equivoco: embora o importante seja conhecer a "receita" relacionada ao "valor intrínseco" o enorme nível de "mais-valia" negativa observado no caso, indica-nos que o perigo é próprio "valor intrínseco". Em outros termos, uma "pirâmide financeira" está em curso, como temos sustentado. Portanto, reiteramos nosso pedido de desculpas, ao Dr. Medeiros e aos colegas de blog.

    Trader anônimo



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  18. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    (colamos no blog do Dr. Medeiros)

    Francisco 4 de abril de 2023 às 17:41

    Ontem assistindo um vídeo de Luiz Bassi Filho, fiquei mais aliviado.

    [...]

    Sobre ações fez um comentário que abala, até certo ponto, a insistencia do amigo "trader anônimo" em dizer que a bolsa é um sistema de piramide.

    O que disse? Simplesmente que quando o Collor de Mello bloqueou todas as contas no famoso plano furado de 1992, não conseguiu alcançar as ações das empresas (risos). E, quem as tinha, logo que a BV voltou a operar normalmente, os negócios continuaram.

    - Dr. Medeiros, colegas de blog,

    Permite-nos ilustrar que o "fundo de pensão" equipara-se a uma "pirâmide financeira" os seguintes fragmentos de texto encontrados na literatura técnica:

    (1) O benefício não está assegurado, depende do mercado. Assim, esses sistemas favorecem igualmente a insegurança social: sabe-se o que se paga, mas não o que se vai receber. [...] Tudo depende do início da aposentadoria. Se
    ele se situa em um momento de alta da Bolsa, o cálculo da renda ou do capital investido será feito no Zênite. Em período de derrocada, ele será o mais baixo possível. O economista norte-americano Christian E. Weller calculou que tendo investido a mesma quantia durante 40 anos, um aposentado a partir de 1966 teria dobrado seu investimento. Dez anos mais tarde, um aposentado iniciando nas mesmas condições não ganharia mais que 40% do que tivesse investido. E a situação das Bolsas piorou muito de 1976 para cá. (36)

    (2) A massa de capital vinda dos fundos de pensão e investindo na Bolsa provocarão um aumento dos preços, ou seja, a criação de uma bolha financeira. Após terem sido sobrevalorizados quando da criação dos fundos de pensão os preços das ações sofrerão uma subavaliação quando as gerações baby boomers se reformarem e, consequentemente, uma queda no valor das pensões. (66)

    (3) [...] Os teóricos da "Assimetria de Informação" se deparam com o mesmo problema quando consideram situações em que uma qualidade i de uma determinada mercadoria não é mais determinada objetivamente, mas, em vez disso, está sujeita à incerteza com o resultado de que os movimentos futuros do preço p tornam-se uma questão de interpretação. De particular interesse, são as situações em que os vendedores têm perfeito conhecimento das mercadorias que estão vendendo, mas os compradores, em um grau ou outro, não têm consciência da qualidade das mercadorias que procuram comprar - daí o termo "Assimetria de Informação". (18)

    P.S. : parece-nos semelhante a situação da Bolsa norte-americana em 1966 (1) e da Bolsa brasileira em 1992 (Barsi).

    Trader anônimo

    (36) BULARD, Martine, 1 de maio de 2003. Traídos pelos fundos de pensão (Le Monde Diplomatique Brasil)

    (66) hack.tion.free.fr (Fonds de pension:
    L' escroquerie)


    (18) digamo.free.fr/empirval.pdf

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  19. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    (colamos no blog do Dr. Medeiros)


    Dr. Medeiros, colegas de blog,


    [...] A bolsa que ia bem deu um recuo e o dólar subiu. 

    Entretanto, demonstramos, teoricamente e praticamente, que a Bolsa equipara-se a uma pirâmide financeira. Logo, não poderia ter ido bem. Foi melhora aparente?

    Trader anônimo

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  20. Parte 4

    Por fim, mas não menos importante, iremos observar que uma "[...] entrada cíclica de investimentos pode ser visualizada no gráfico diário do índice futuro da Bolsa Brasileira diversas vezes. Do mesmo modo, uma "Tendência Irreversível de Baixa da Bolsa Brasileira", doravante "TIBBB", igualmente pode ser visualizada neste mesmo gráfico. Neste sentido, em várias ocasiões observamos um mesmo tipo de comportamento em tal gráfico: vários dias de alta e, em seguida, vários dias de baixa, consubstanciando, portanto, um ciclo. Fundamentado, nestas duas observações encontradas no referido gráfico, iremos doravante sustentar que tal mercado apresenta uma psicologia de mercado baixista. Consequentemente, não nos parece equivocado concluirmos que o "moderno capitalismo bursátil brasileiro" equipara-se a uma "pirâmide financeira", embora seja um tipo de "pirâmide financeira" diferente. Ou seja, nesta "pirâmide financeira" predominam ciclos.
    Deste modo, adicionalmente ao multi-mencionado mecanismo bastante semelhante encontrado em todas as bolhas especulativas de uma "[...] entrada constante de investimentos, para manter o mercado em alta e a ilusão de que, assim, todo mundo ganha", que denominamos anteriormente de "TIBBB". Para exemplificarmos, lembramos que em março de 2022 contamos 13 (treze) dias de alta no gráfico diário do índice futuro da Bolsa Brasileira. Em seguida, em abril e maio do mesmo ano, contamos 25 (vinte e cinco) dias de baixa, no mesmo gráfico. Em apertada síntese, tais 13 (treze) dias de alta podem se equiparar a uma "[...] entrada cíclica de investimentos, para manter o mercado em alta e a ilusão de que, assim, todo mundo ganha. Por outro lado, os 25 (vinte e cinco) dias de baixa podem ser equiparados a uma distribuição. Tal distribuição, permite-nos concluir que uma "TIBBB", está em curso. Neste sentido, como o número 25 (vinte e cinco) é bem superior ao número 13 (treze) podemos concluir que predomina uma "TIBBB" no "moderno capitalismo bursátil brasileiro". Voltaremos ao tema no subitem "5.1. (H)" e no item "6".

    Trader anônimo

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  21. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Errata (Parte 4 - publicado em 27.07.2023)

    ONDE LEMOS :

    Deste modo, adicionalmente ao multi-mencionado mecanismo bastante semelhante encontrado em todas as bolhas especulativas de uma "[...] entrada constante de investimentos, para manter o mercado em alta e a ilusão de que, assim, todo mundo ganha", que denominamos anteriormente de "TIBBB".

    DEVEMOS LER:

    Deste modo, adicionalmente ao multi-mencionado mecanismo bastante semelhante encontrado em todas as bolhas especulativas de uma "[...] entrada constante de investimentos, para manter o mercado em alta e a ilusão de que, assim, todo mundo ganha", temos em uma parte deste ciclo uma distribuição, que denominamos anteriormente de "TIBBB".

    Trader anônimo

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  22. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Parte 5

    [...] Prosseguindo em nossa abordagem iremos a seguir sustentar o surgimento no "moderno capitalismo bursátil" de uma hipótese de "causa / efeito". Deste modo, poderemos compreender outra importante maneira por meio da qual uma "mais-valia" é obtida neste mercado.

    Trader anônimo

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  23. Parte 6


    Neste sentido, a seguir iremos sustentar que existe uma importante relação de "causa / efeito" entre a inteligência contida na expressão "[...] isso é o que chamei de "paradoxo da liquidez", ou seja, que a liberdade individual de vender um título sempre que quiser existe apenas em virtude de um compromisso implícito por parte da comunidade financeira como um todo de manter a totalidade dos títulos no longo prazo [...]", expressão mencionada no item "1" do presente trabalho e a inteligência contida na expressão:



    "[...] Elas requerem uma entrada constante de investimentos, para manter o mercado em alta e a ilusão de que, assim, todo mundo ganha. O segredo da bolha é a adesão especulativa. [...]"

    Trader anônimo

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  24. Parte 3

    Deste modo, ao associarmos a inteligência contida nas expressões que retiramos dos subitens "2.1. (A)" e "2.2. (A)", acima mencionadas, sustentamos que o fundo de pensão tende a ser um dos últimos detentores de títulos cujo "VALOR EM BOLSA" cairá para zero. Permite-nos ilustrar tal observação o seguinte fragmento de texto encontrado no subitem "1.2":

    Na realidade, "o novo capitalismo que está surgindo diante de nossos olhos não tem nada a ver com patrimônio; é fictício. É herança de papel. (66)

    Neste sentido, parece-nos oportuno recordarmos importante conclusão a que chegamos no item "1":

    [...] Em síntese, o ganho de "determinado capital financeiro" é obtido, em grande parte, de perdas auferidas pelos associados dos fundos de pensão.

    Trader anônimo

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  25. Dr. Edgardo, colegas de blog,


    Na era da informação a ignorância é uma escolha. A Bolsa não serve para avaliar. Igualmente, não serve para financiar e, mesmo para regular. A pergunta que fica é: qual é a utilidade da Bolsa? Nenhuma. Entretanto, a Bolsa é a máquina de fazer fortunas. Naturalmente, é máquina de fazer fortunas para alguns poucos. Para os demais começa a ser o bastante. Adicionalmente, a Bolsa é pirâmide financeira. O que significa isto em termos práticos? Significa que em uma pirâmide financeira os últimos a vender são os que mais perdem. Próximas à fraude todas as bolhas especulativas têm um mecanismo bastante semelhante : Elas requerem uma entrada constante de investimentos, para manter o mercado em alta e a ilusão de que, assim, todo mundo ganha. O segredo da bolha é a adesão especulativa.


    Trader anônimo

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  26. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    [...] Todo homem tem o poder natural e inerente de pensar o que quer, mas isso exige mais esforço do que ter pensamentos induzidos pelas aparências. Pensar de acordo com as aparências é fácil; pensar a verdade independentemente das aparências é trabalhoso e implica maior esforço do que qualquer outro trabalho. De modo geral, as pessoas procuram evitar a todo custo o trabalho de manter um pensamento durante algum tempo; é o trabalho mais árduo do mundo. Especialmente, quando a verdade é contrária as aparências. Toda a aparência no mundo visível tende a produzir uma forma correspondente na mente, que a observa; e isso só pode ser evitado mantendo o pensamento na VERDADE. (64)

    Trader anônimo

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  27. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 9

    1. Pensar a verdade independentemente das aparências é trabalhoso e implica maior esforço do que qualquer outro trabalho

    Iremos iniciar nossa abordagem por meio da apresentação de dois fragmentos de texto encontrados na literatura técnica. Assim, no subitem "1.1" iremos encontrar o
    conceito de uma importante característica do "moderno capitalismo bursátil": o "paradoxo da liquidez". Em seguida, no subitem "1.2", iremos apresentar uma importante característica dos "fundos de pensão". Por fim, mas não menos importante, no subitem "1.3", iremos fazer uma análise na qual sustentamos um possível relacionamento entre a inteligência contida nos fragmentos de texto "1.1" e "1.2".

    Trader anônimo

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  28. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 10

    1.1. Primeiro fragmento de texto:


    [...] Enquanto o investidor pessoa física pode se desfazer de um título que ele considera não competitivo, está opção não está disponível para o mercado. O mercado, considerado como um todo, não pode dispor de um título. [...] Isso é o que chamei de "paradoxo da liquidez", ou seja, que a liberdade individual de vender um título sempre que quiser existe apenas em virtude de um compromisso implícito por parte da comunidade financeira como um todo de manter a totalidade dos títulos no longo prazo. [...] Não existe um grupo de compradores que negocie com um grupo de vendedores; mas sim um grupo de indivíduos, cada um dos quais age como um comprador e vendedor. Estruturalmente, então, acima e além de quaisquer razões locais que possam existir para comprar ou vender, seus interesses convergem. (18)

    No fragmento de texto, acima mencionado, encontramos importantes características da enorme diferença entre os mercados comuns e os mercados bursateis, conforme podemos compreender por meio da simples leitura de tal fragmento de texto.

    Trader anônimo

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  29. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 11



    Adicionalmente, a inteligência contida no fragmento de texto, acima mencionado, iremos sustentar que o "moderno capitalismo bursátil" se equipara a um misto de conspiração e manipulação, no mínimo. Neste sentido, podemos ler no fragmento de texto, acima mencionado, as seguintes palavras:

    [...] Não existe um grupo de compradores que negocie com um grupo de vendedores; mas sim um grupo de indivíduos, cada um dos quais age como comprador e vendedor. Estruturalmente, então, acima e além de quaisquer razões locais que possam existir para comprar ou vender, seus interesses convergem. (18)

    Iremos encontrar no conceito de manipulação (subitem "4.1.") expressão semelhante à "[...] seus interesses convergem", acima mencionada. Neste sentido, iremos sustentar doravante que o principal objetivo do "moderno capitalismo bursátil" é transferir riquezas. Parece-nos oportuno fazermos uma pausa em nossa abordagem para fazermos uma pergunta importante: qual é uma das principais partes da comunidade financeira que como um todo tem "[...] um compromisso implícito [...] de manter a totalidade dos títulos bursateis no longo prazo?

    Encontramos uma pista para respondermos à pergunta acima por meio da leitura do subitem "1.2", que se segue:

    Trader anônimo

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  30. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 12

    1.2. Segundo fragmento de texto:

    [...] Os fundos de pensão acumulam contribuições calculadas sobre os salários e vencimentos, e seu objetivo declarado é assegurar aos assalariados, depois de aposentados, uma pensão regular e estável. [...] A escolha em favor desses sistemas foi e é mais do que nunca uma escolha política, escolha em favor dos mercados financeiros, cujas consequências, hoje, são conhecidas. (19)

    [...] Após a leitura deste segundo fragmento de texto permitimo-nos fazer duas observações:

    Primeira observação: Os fundos de pensão acumulam contribuições calculadas sobre os salários e vencimentos, e seu objetivo declarado é assegurar aos assalariados, depois de aposentados, uma pensão regular e estável.

    Segunda observação: A escolha em favor desses sistemas foi e é mais do que nunca uma escolha política, escolha em favor dos mercados financeiros, cujas consequências, hoje, são conhecidas.

    Trader anônimo

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  31. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 13

    Parece-nos oportuno aqui fazermos os seguintes questionamentos: qual das duas observações, acima mencionadas, prevalece na prática? A primeira ? Ou, a segunda?

    Entretanto, como requisito para respondermos a pergunta, acima mencionada, iremos sustentar que da mesma maneira que o "o moderno capitalismo bursátil" o principal objetivo do "fundo de pensão" é transferir riquezas para "determinado capital financeiro".
    Em outros termos, doravante iremos sustentar que o "fundo de pensão" não é fim; é meio. Neste sentido, encontramos na literatura técnica o seguinte fragmento de texto:

    [...] Os fundos de pensão apenas aparentemente visam garantir o futuro das aposentadorias. Seu verdadeiro objetivo é repartir sempre mais em proveito dos detentores dos ativos financeiros as riquezas que resultam da atividade produtiva, no sentido amplo. Em outras palavras, fundo de pensão não é "fim"; é "meio"!

    A leitura do fragmento de texto, acima mencionado, claramente apresenta-nos a resposta para a pergunta anterior, seja: qual das duas observações, acima mencionadas, prevalece na prática? A primeira ? Ou, a segunda?

    Neste sentido, nossa resposta encontra-se na "Segunda observação", qual seja:

    "[...] A escolha em favor desses sistemas foi e é mais do que nunca uma escolha política, escolha em favor dos mercados financeiros, cujas consequências, hoje, são conhecidas."


    Trader anônimo

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  32. Dr. Edgardo, colegas de chat,
    Parte 14

    Permite-nos reforçar nossa observação, acima mencionada, os seguintes fragmentos de texto encontrados na literatura técnica:

    (1) [...] O que se escondeu ardilosamente dos cidadãos foi que estes fundos de pensão não garantem a estabilidade e o montante das aposentadorias, já que eles dependem essencialmente do "bom funcionamento dos mercados", da exploração máxima dos trabalhadores ativos e da captação da riqueza produzida nos países ditos "emergentes". O grande capital financeiro toma, assim, como reféns seus próprios assalariados! (21)

    (2) [...] Este desenvolvimento leva alguns economistas americanos a falar de "capitalismo fiduciário". Devemos contestar a análise do economista francês Michel Aglietta que, em nota da Fundação Saint-Simon, comete um equívoco fundamental quando fala de "capitalismo patrimonial" na medida em que os empregados passariam a deter a maioria das ações das empresas, ou seja, dizer herança. Na realidade, "o novo capitalismo que está surgindo diante de nossos olhos não tem nada a ver com patrimônio; é fictício. É herança de papel. Os empregados, é claro, devem manter ações - ativos como parte de seus fundos de pensão ou fundos mútuos. Mas como no caso dos contratos de seguro, eles não tem o direito de controlar o capital que detém. Eles não são absolutamente consultados sobre os investimentos feitos em seu nome. Este capital é em grande parte fictício, na medida em que certos fundos de pensão, no momento da reforma, não pagam um capital mas sim uma renda." (66)

    Trader anônimo

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  33. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 15

    1.3. Prosseguindo em nossa abordagem iremos fazer uma pausa em nossa abordagem para externarmos uma reflexão que foi importante no desenvolvimento do presente trabalho, qual seja: encontrarmos um grande nível de dificuldade para demonstrarmos que a "Bolsa de Valores" e o "fundo de pensão" são instituições sociais que têm por principal objetivo viabilizar uma transferência de riquezas em benefício de "determinado capital financeiro". Permite-nos ilustrar o nível de dificuldade que enfrentamos em tal sustentação, o seguinte fragmento de texto encontrado na literatura técnica:

    [...] Todo homem tem o poder natural e inerente de pensar o que quer, mas isso exige mais esforço do que ter pensamentos induzidos pelas aparências. Pensar de acordo com as aparências é fácil; pensar a verdade independentemente das aparências é trabalhoso e implica maior esforço do que qualquer outro trabalho. De modo geral, as pessoas procuram evitar a todo custo o trabalho de manter um pensamento durante algum tempo; é o trabalho mais árduo do mundo. Especialmente, quando a verdade é contrária as aparências. Toda a aparência no mundo visível tende a produzir uma forma correspondente na mente, que a observa; e isso só pode ser evitado mantendo o pensamento na VERDADE. (64)


    Em apertada síntese, iremos sustentar no presente trabalho que tanto o "moderno capitalismo bursátil", quanto o "fundo de pensão", apresentam quatro características em comum: "conspiração" (item "2"); "pirâmide financeira" (item "3"); instituições sociais hierarquizadas (item "4"; "instituições sociais que têm um tempo de vida limitado" (item "5"). Como
    consequência destas 4 (quatro) características em comum ambas estas instituições sociais tendem a ser extintas. A extinção de tais instituições sociais parece-nos que será uma consequência do seguinte aforismo: "na era da informação a ignorância é uma escolha." Em outros termos, as pessoas vão perceber que estavam sendo enganadas e vão requerer aos Estados a extinção de tais instituições sociais. Finalmente, mas não menos importante, no item "6" iremos sustentar que está em curso uma "Tendência Irreversível de Baixa na Bolsa Brasileira", doravante "TIBBB".

    Trader anônimo

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  34. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 16

    Prosseguindo em nossa abordagem, encontramos nos subitens "1.1" e "1.2", respectivamente, os seguintes fragmentos de texto:

    Subitem "1.1":

    Parece-nos oportuno fazermos uma pausa em nossa abordagem para fazermos uma importante pergunta: qual é a parte da comunidade financeira que como um todo tem UM compromisso implícito de manter a totalidade dos títulos no longo prazo?

    Subitem "1.2":

    Segunda observação: a escolha em favor desses sistemas [fundo de pensão] foi e é mais do que nunca uma escolha política, escolha em favor dos mercados financeiros, cujas consequências, hoje, são conhecidas.

    Ao associarmos a inteligência contida nos dois fragmentos de texto, acima mencionados, iremos sustentar que o "moderno capitalismo bursátil" e o "fundo de pensão" são partes antagônicas, mas complementares, de uma mesma conspiração. Neste sentido, iremos sustentar diversas vezes ao longo do presente trabalho, que o principal beneficiário de tal "conspiração" é "determinado capital financeiro". Por outro lado, igualmente, ao longo do presente trabalho iremos sustentar várias vezes que o principal prejudicado desta mesma conspiração, são os associados dos "fundos de pensão". Em apertada síntese, iremos sustentar múltiplas vezes que o ganho sistemático e recorrente de "determinado capital financeiro" é obtido, em grande parte, de perdas auferidas pelos associados dos "fundos de pensão".

    Trader anônimo

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  35. Dr. Edgardo, colegas de chat,

    Parte 17

    Neste sentido, gostaríamos aqui de relembrar algo mencionado no subitem "1.2": a escolha em favor desses sistemas [fundo de pensão] foi e é mais do que nunca uma escolha política, escolha em favor dos mercados financeiros, cujas consequências, hoje, são conhecidas. Deste modo, iremos sustentar ao longo do presente trabalho que tal escolha política viabiliza uma transferência de riquezas em benefício de "determinado capital financeiro". Tal transferência de riquezas é consubstanciada por meio da obtenção de uma "mais-valia" por "determinado capital financeiro" de forma sistemática e recorrente.


    A seguir, iremos apresentar as quatro características em comum destas duas instituições sociais, antes mencionadas, individualizadas para cada uma destas instituições sociais.


    Trader anônimo

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  36. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Fineza substituir a "Parte 14", antes publicada pela seguinte:

    Parte 14


    Permite-nos reforçar nossa observação, acima mencionada, os seguintes fragmentos de texto encontrados na literatura técnica:

    (1) [...] O que se escondeu ardilosamente dos cidadãos foi que estes fundos de pensão não garantem a estabilidade e o montante das aposentadorias, já que eles dependem essencialmente do "bom funcionamento dos mercados", da exploração máxima dos trabalhadores ativos e da captação da riqueza produzida nos países ditos "emergentes". O grande capital financeiro toma, assim, como reféns seus próprios assalariados! (21)

    (2) [...] Este desenvolvimento leva alguns economistas americanos a falar de "capitalismo fiduciário". Devemos contestar a análise do economista francês Michel Aglietta que, em nota da Fundação Saint-Simon, comete um equívoco fundamental quando fala de "capitalismo patrimonial" na medida em que os empregados passariam a deter a maioria das ações das empresas, ou seja, dizer herança. Na realidade, "o novo capitalismo que está surgindo diante de nossos olhos não tem nada a ver com patrimônio; é fictício. É herança de papel. Os empregados, é claro, devem manter ações - ativos como parte de seus fundos de pensão ou fundos mútuos. Mas como no caso dos contratos de seguro, eles não tem o direito de controlar o capital que detém. Eles não são absolutamente consultados sobre os investimentos feitos em seu nome. Este capital é em grande parte fictício, na medida em que certos fundos de pensão, no momento da reforma, não pagam um capital mas sim uma renda." (66)

    Adicionalmente, encontramos no fragmento de texto, acima mencionado, as seguintes palavras:

    "[...] Os empregados, é claro, devem manter ações - ativos - como parte de seus fundos de pensão ou fundos mútuos. "
    Entretanto, discordamos da afirmação acima. Neste sentido, iremos sustentar no item "3" que tanto o "moderno capitalismo bursátil" quanto o "fundo de pensão" equiparam-se às "pirâmides financeiras". Não obstante, nas "pirâmides financeiras" os últimos a vender são os que mais perdem, conforme é do conhecimento comum. Em apertada síntese, os aposentados e pensionistas cujos fundos de pensão mantém ações em carteira carregam um pesado fardo. Em outros termos, estamos alertando os associados dos fundos de pensão que a manutenção em carteira de ações equipara-se a uma transferência de riquezas para "determinado capital financeiro".


    Trader anônimo

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  37. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    3.1. (A6). Em segundo lugar, iremos conhecer os mecanismos pelos quais ocorre a mencionada "[...] entrada constante de investimentos". Neste sentido, por meio da leitura dos seguintes exemplos encontrados na literatura técnica iremos sustentar o meio pelo qual uma "mais-valia acumulada" é obtida por "determinado capital financeiro" de "forma sistemática e recorrente":

    (3) [...] Desde o ressurgimento dos mercados bursateis com toda sua força, o Departamento do Tesouro e o FED fizeram o que era necessário em cada ocasião - 1987, 1995, 1998, 2001 - para criar liquidez e outros meios necessários para conter as crises. Continuarão a fazê-lo ainda que isso contrarie formalmente as teorias professadas. *

    * Em particular a do "risco moral" (moral hasard), que condena as operações de socorro financeiro porque elas reforçam o sentimento de impunidade daqueles que participam dos mercados financeiros. (19)

    (4) [...] . É difícil de acreditar quando, ao mesmo tempo, a quantidade de dinheiro que flui para os mercados bursáteis está constantemente a aumentar. O paradoxo é, de fato, bastante simples de desvendar: na ausência de novas emissões de ações para absorvê-las, estas massas apenas incham a atividade especulativa nos chamados mercados "secundários" * (os mercados para a revenda de ações já existentes). Seu fluxo constante tem, portanto, o efeito não de financiar novos projetos industriais, mas apenas de alimentar a inflação dos ativos financeiros já em circulação. Os preços estão subindo e a Bolsa vai muito bem, obrigado, mas o financiamento da economia real está a tornar-se cada vez mais estranho a esta: o jogo da especulação, fechado em si mesmo, é suficiente o bastante para fazê-lo feliz e, de fato, os volumes de atividade nos mercados secundários literalmente esmagam os dos mercados primários * (os mercados emissores). (55)

    [...] (continua)

    Trader anônimo

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  38. Pensionista Rosalina de Souza, colegas de blog,

    3.1. (A8). Prosseguindo em nossa abordagem, parece-nos oportuno observarmos que os economistas neoclássicos apresentam uma crônica subestimação dos efeitos próprios da liquidez. Neste sentido, o seguinte fragmento de texto encontrado na literatura técnica:

    [...] A predileção dos economistas neoclássicos pelo modelo fundamentalista associado ao investimento de capital decorre em parte de sua crônica subestimação dos efeitos próprios da liquidez. De fato, a liquidez é um fenômeno que, na maioria das vezes, escapa a sua compreensão. Eles não o ignoram totalmente, é claro, tendo feito alguma tentativa de definí-lo e medir seus efeitos. No entanto, continua sendo um tópico secundário nos livros didáticos padrão, um apêndice menor e principalmente insignificante do corpo principal do pensamento neoclássico. A noção de que um desejo por liquidez possa, em última análise, ser a fonte dos preços e, por conseguinte, da permutabilidade, é totalmente estranha à teoria utilitarista do valor. Nesse ponto, a posição de Walras é inequívoca e categórica: a permutabilidade deriva integralmente da "riqueza". Para tornar algo negociável, basta que uma commodity tenha valor; isto é que seja útil e em oferta limitada. (18)

    Parece-nos intéressante associarmos o fato de que embora seja observada pelos economistas neoclássicos uma "[...] crônica subestimação dos efeitos próprios da liquidez", como acima observamos, "[...] os proprietários do FED ao tomarem conhecimento das futuras criações criações de liquidez podem obter enormes vantagens advindas de tal conhecimento", como observamos na alínea "3.1. (A6)".



    3.1. (A9). A seguinte observação do economista François Chesnais, parece nos oportuna: [...] A análise levou André Orléan à conclusão de que "a forma mercado financeiro não é uma forma neutra. A liquidez expressa à vontade da autonomia e dominação da finança." É produto de interesses poderosos. Ela responde a finalidades específicas que se sobrepõem apenas parcialmente àquelas perseguidas pelos gestores do capital produtivo. (op. cit. page 49) (29)

    Trader anônimo

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  39. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    Colamos no blog do Dr. Medeiros, o seguinte:

    terça-feira, 12 de dezembro de 2023

    PREVI FECHA O ANO COM SUPERÁVIT E CASSI COM PREJUIZO

    [...]


    Esse superávit e por causa do bom resultado dos títulos públicos e dos nvestimentos em renda variável. Com isto está definitivamente afastada a possibilidade de qualquer equacion e chamada extra de contribuição.

    - Dr. Medeiros, colegas de blog,

    3.1. (A10). Parece-nos oportuno e conveniente aprofundarmos nosso conhecimento sobre o conceito de "mais-valia". Neste sentido, encontramos na literatura técnica o seguinte fragmento de texto:

    (5) [...] A desaceleração do mercado de ações deve, portanto, ser interpretada como uma forma de chamar à ordem a lei
    do valor, que está abrindo caminho, sem se preocupar com os modos econômicos.O que esta lei diz? Duas coisas bastante simples: que não há valor exceto aquele criado pelo trabalho, e que nenhum valor pode ser distribuído além do que foi criado. Esta lei não exclui as fases de boom bursátil, porque introduz uma distinção básica entre os fluxos de rendimentos e as mais-valias correspondentes à valorização dos ativos. A riqueza virtual pode evoluir de forma perfeitamente extravagante, desde que não pretenda converter-se em poder de compra e dar origem a reivindicações de rendimentos incompatíveis com a criação de valor real. A capitalização bursátil de uma empresa, ou seja, o valor total de suas ações, pode flutuar conforme as compras e vendas no mercado, mas permanece como tal uma quantidade perfeitamente virtual. (45)



    No fragmento de texto, acima mencionado colocamos em destaque as seguintes palavras:



    [...] Esta lei não exclui as fases de boom bursátil, porque introduz uma distinção básica entre os fluxos de rendimentos e as mais-valias correspondentes à valorização dos ativos. (45)

    Neste sentido, em 15.12.2023, colamos no blog do Dr. Medeiros, o seguinte:

    [...]

    - Warren Buffett enfatiza frequentemente a importância de investir com uma perspectiva de longo prazo e com foco no valor fundamental. Quando ele fez a afirmação: "A razão mais estúpida do mundo para comprar uma ação é porque ela está subindo" ele estava destacando um erro comum que muitos investidores inexperientes cometem: perseguir movimentos de preços de curto prazo sem considerar os fundamentos subjacentes da empresa.

    Trader anônimo

    P.S. : Neste sentido, demonstramos que o moderno capitalismo bursátil equipara-se a uma pirâmide financeira.

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  40. Dr. Edgardo, colegas de blog,

    1. "Pensar a verdade independentemente das aparências é trabalhoso e implica maior esforço do que qualquer outro trabalho"

    Iremos iniciar nossa abordagem apresentando nos subitens "1.1" e "1.2" dois fragmentos de texto encontrados na literatura técnica. No subitem "1.1", iremos apresentar uma importante característica do "moderno capitalismo bursátil". Tal característica, nitidamente distingue os mercados bursáteis dos mercados normais. Em seguida, no subitem "1.2", iremos apresentar uma importante característica dos "fundos de pensão". A seguir, no subitem "1.3", iremos fazer uma análise na qual iremos sustentar um possível relacionamento entre a inteligência contida nos subitens "1.1" e "1.2". Por fim, mas não menos importante, no subitem "1.4" iremos tentar imaginar os fundamentos que justifiquem quatro afirmativas de autoria do trader britânico, Robert Beckman, sobre o que tem sido a Bolsa de Valores.

    1.1. Enquanto um investidor individual tem a possibilidade de se desfazer de um título que considere não competitivo, esta opção não está disponível para o mercado. O mercado, considerado como um todo, não pode alienar um título. Para que um investidor venda um título é necessário que alguém se ofereça para o comprar. Independentemente das mudanças nos padrões de compra e venda, a quantidade total de títulos permanece constante, tal como o montante de capital produtivo representado pelas ações cotadas num determinado momento permanece inalterado. É a isto que chamei o paradoxo da liquidez, ou seja, o fato de a liberdade individual de vender um título sempre que lhe apetecer só existe em virtude de um compromisso implícito por parte da comunidade financeira no seu conjunto, de manter a longo prazo a totalidade dos títulos. No entanto, esta dependência mútua, que distingue claramente os mercados financeiros dos mercados normais, é ocultada pelos efeitos da concorrência. [...] Não existe um grupo de compradores que negocie com um grupo de vendedores; mas sim um grupo de indivíduos, cada um dos quais atua como comprador e vendedor. Estruturalmente, portanto, para além de quaisquer razões locais que possam existir para comprar ou vender, os seus interesses convergem. (18)


    Trader anônimo

    (continua)

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  41. (Continuação)


    A leitura do fragmento de texto, acima mencionado, permite-nos conhecer uma importante evidência da enorme diferença entre o funcionamento dos mercados normais e o funcionamento dos
    mercados bursáteis. Podemos compreender tal enorme diferença por meio da simples leitura do fragmento de texto, acima mencionado. Neste sentido, encontramos no fragmento de texto, acima mencionado, as seguintes palavras:
    "[...] esta dependência mútua, que distingue claramente os mercados financeiros dos mercados normais [...]"


    Deste modo, iremos sustentar ao longo do presente trabalho que o "moderno capitalismo bursátil" equipara-se a uma "conspiração" e / ou uma "manipulação". Adicionalmente, podemos ler no fragmento de texto, acima mencionado, as seguintes palavras:


    [...] Não existe um grupo de compradores que negocie com um grupo de vendedores; mas sim um grupo de indivíduos, cada um dos quais atua como comprador e vendedor. Estruturalmente, portanto, para além de quaisquer razões locais que possam existir para comprar ou vender, os seus interesses convergem.

    Assim, as palavras "[...] os seus interesses convergem [...]", acima mencionadas, têm o mesmo significado literal das palavras "[...] por um grupo agindo em conjunto", que encontramos em certo conceito de "manipulação", que a seguir iremos apresentar:

    [...] Manipulação - compra ou venda de um título financeiro para criar uma falsa aparência de negociação ativa e, assim, outros investidores a comprar ou vender ações. Isso pode ser feito por uma pessoa ou por um grupo agindo em conjunto. Aqueles considerados culpados de manipulação estão sujeitos a penalidades civis e criminais. (61)

    Trader anônimo

    (continua)

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  42. Dr. Edgardo, colegas de blog,


    Anônimo 21 de janeiro de 2024 às 22:18

    Dr.
    Saí notícia que os fundos de pensão sofreram prejuízo de $956 milhões no caso da Americanas, seja por compra de títulos da dívida, seja na compra de ações. Mas se fala que caso o plano de recuperação seja cumprido poderá amenizar o prejuízo dos credores, embora com desagio de 70%. Será que a Previ entrou nessa? A pergunta é cabível pois a Previ se gaba de ter equipes onde praticamente se filtra tudo. Deixa o trader anônimo saber disso. É pirâmide gente.
    (Blog do Dr. Medeiros)

    - Permite-nos fundamentar a observação do anônimo acima o seguinte fragmento de texto encontrado na literatura técnica:

    [...] Mas, os ativos financeiros representam uma parcela da mais-valia que é produzida. Enquanto esse direito não for exercido, ele permanecerá virtual. Mas logo que alguém o exerce, ele descobre que esse está sujeito à lei do valor, o que significa que não se pode distribuir mais riqueza real do que a produzida. A DISCREPÂNCIA ENTRE A INFLAÇÃO EXUBERANTE DA ESFERA FINANCEIRA E O CRESCIMENTO MAIS MODERADO DA ECONOMIA REAL É O CERNE DO PROBLEMA. (44)

    (continua)

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  43. (Continuação)

    Tentar entender os fundamentos que justifiquem as palavras em maiúsculo do fragmento de texto, acima mencionado, leva-nos formular uma pergunta importante: por que "[...] A discrepância entre a inflação exuberante da esfera financeira e o crescimento mais moderado da economia real é o cerne do problema?"

    - Encontramos a resposta para a pergunta, acima mencionada, na leitura dos seguintes fragmentos de texto encontrados na literatura técnica:

    [...] Um capital constituído de títulos é uma grande ficção; na medida em que é composto de créditos, ou seja, de promessas sobre a atividade produtiva futura, que são então negociados em um mercado muito especifico, o qual fixa o preço de acordo com mecanismos e convenções muito especiais. (21)

    [...] A autonomia de que a finança goza neste plano (entretanto de forma necessariamente passageira), baseia-se nos mecanismos internos de precificação dos preços dos títulos próprios aos mercados financeiros. Estes mecanismos, que são endógenos à liquidez, têm como efeito aumentar o valor nominal dos ativos ou créditos em virtude da vontade única do mercado, sem qualquer ligação com o verdadeiro estado dos indicadores "fundamentais". (29)

    (continua)

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