Estou adoentado e sem computador, mas sob incontrolável impulso de expressar-me
sobre este presente momento político nacional, quando as hienas políticas
avançam incontroladas, sem o mínimo sentimento de pejo, contra um Presidente da
República que enfrenta o mais trágico episódio social brasileiro. o Covid-19,
que talvez, na história nacional, apenas tenha a comparar-se-lhe a luta de
Osvaldo Cruz contra a Revolta da Vacina no início do século passado.
Com efeito, insiste essa mídia em
desacreditar um Presidente que luta contra uma doença anti-social, anti-humana.
O homem isolado embrutece, afirmam a Psicologia e a Neurologia. Torna-se o mais
tenebroso dos animais. O homem isolado não produz, não cria, não progride, não
se inventa. Inexiste. O homem isolado não cria as cidades, a Civilização, as
Artes, os teatros, o cinema, a televisão, os desportos, a mídia, a ciência, o
direito, a economia e até a religião.
Inexiste atualmente remédio para o
COVID-19. Dizem que não o teremos no prazo de um ano, enquanto vírus ceifa a
vida de milhares de pessoas diariamente. A única defesa contra o coronavírus é
o isolamento; Mas, o isolamento destrói, como vimos a sociedade, destrói a
economia, a subsistência das pessoas, mata pela fome. E a fome é uma
necessidade a ser satisfeita também no
dia a dia, várias vezes ao dia.
O Presidente está sob a espada de
Dâmocles do isolamento: ou se morre pelo COVID-19 sem isolamento, ou se morre
pelo desabastecimento, pela destruição da economia, isolando.
Ora,
ele tem o Ministério da Saúde, conduzido pelo Dr. Mandetta, cuja sábia direção
a mídia vem elogiando insistentemente, porque implantou o isolamento,
inequivocamente necessário. Mas, Dr. Mandetta só consegue implantar esse
isolamento e alcançar os resultados almejados, graças ao heroísmo de um grupo
de profissionais que aceitam o sacrifício de constituir significativo grupo de
infectados para obter o bem coletivo de restringir o máximo possível o efeito
mortífero social do coronavírus. E estes heróis da medicina só conseguem
dedicar-se ao seu trabalho heroico, porque outros profissionais se encarregam
de cuidar de seus filhos nos estabelecimentos educacionais ou em casa. Méritos
para Dr. Mandetta, sem dúvida, Mas, igualmente méritos para o Presidente Jair
Bolsonaro: o isolamento é política adotada pelo governo do Presidente
Bolsonaro.
E quando o Presidente Jair Bolsonaro
trata da Economia? Da subsistência das pessoas, da comida e dos remédios que todos
nós, ricos, remediados e pobres, temos de comprar todos os dias? A riqueza da
nação é o que ela produz. O que ela produz é o que as empresas produzem. A
empresa é uma pessoa ou várias pessoas trabalhando em conjunto. Elas não podem
parar. Parou, não há mais subsistência, não há mais comida nem remédio.
Principalmente, na situação em que o Presidente Bolsonaro recebeu o País, depredado
por um grupo de políticos e empresários corruptos que sugaram toda a renda
nacional, deixando o país endividado, à beira da falência. E, estamos
assistindo, todos os dias, a o dólar valorizar-se sobre o real, indício de que
a poupança estrangeira e nacional, que pode emigrar, deixa o País receosa do que o futuro lhe pode
reservar... Não são muito longínquas no tempo as providências adotadas pelo
governo Collor para resolver os problemas econômicos do Brasil.
O problema da Economia não é só um
problema futuro, como a mídia cretina o encara e a mídia perversa mistifica,
ela é também um problema presente na imensa maioria do dia a dia dos milhões de
pequenas e médias empresas do País, e seus trabalhadores, dos milhões de trabalhadores autônomos, além dos milhões de
assistidos da Previdência e da Assistência Social. Um dia de fome pode até não
ser um dia de morte generalizada, mas pode ser o dia da explosão de uma revolta
social, e, no mínimo, um dia de sofrimento generalizado e de afronta
generalizada ao direito mais fundamental da Humanidade e da Constituição
Brasileira.
O Presidente Bolsonaro, com todo o seu
estilo político militar, belicoso, reativo à atividade política reacionária do
trabalhismo lulista, bem como de um socialismo marginalizante dos militares da
política, tenta adotar a política correta, a política abrangente que evite, no
presente, ambas as calamidades, a biológica do coronavírus e a econômica do
abastecimento, e minore a futura, a da desaceleração da economia, a inevitável
depressão econômica.
Prezado amigo Edgardo.
ResponderExcluirNão sou especialista em coisa alguma. Ate as matérias que eu melhor desenvolvia foram superadas, no afastamento das lides profissionais. Tento matar a minha fome de conhecimento, comendo de tudo. Tornei-me um generalista. Digo isto, para me posicionar no amplo e diversificado campo de opiniões sobre a pandemia do novo corona virus.
Primeiro, cada país é um caso: por sua dimensão, demografia, níveis sociais, economia e recursos de saude, etc. Alemanha é diferente. Italia é diferente, China é diferente. Segundo: Conhecidas essas distinções, parece haver evidência científica de que a formula "reclusao domiciliar. cuidados higiênicos e aplicação de testes de identificação de casos, para adequada triagem seletiva" é a mais recomendável e bem sucedida. Na medida do possivel é a que estamos tentando aplicar, aqui no Brasil, com sérias limitações, via Ministério da Saude do Governo Bolsonaro. Seu principal objetivo é evitar um pico forte na curva de casos. Quanto mais aguda(ingreme), levamos o sistema de saude ao caos. É uma questão de timing. Infelizmente, o cidadão Bolsonaro, vestido de presidente, trabalha contra as determinaçoes técnicas do seu Governo, abrindo os flancos para avaliações mesquinhas e ações deletérias, na opinião pública manipulada pela Mídia. Medidas corretas e tempestivas na Economia estão sendo desenvolvidas. Vamos esperar os resultados...
Se entendi o que acima li, o digno e estimado Diretor Aristófanesm aprova Bolsonaro na Economia, mas o desaprova na Saúde, porque manifesta opinião contrária à opinião do Ministro Mandetta. Mas, caro diretor, qual é a opinião que está sendo praticada pelo Governo Bolsonaro, a opinião do Presidente ou a opinião do Ministro? A mídia diz que o Ministro afirma que ´é a opinião dele. Então, entendo que, até o momento presente, a política da Saúde do Governo Bolsonaro é a política do isolamento, a política da OMS, a política que é aceita como correta.
ResponderExcluirEdgardo Amorim Rego
Em primeiro lugar te desejo saúde, concordo contigo. A crise é singular em todas as historias. A questão é que a mídia nacional aproveita para se estabelecer como o quarto poder. Quiçá eles desejem ocupar o primeiro poder. A pandemia é um problema sério. Mas, se não existe remédios, não existe vacinas. Então, usa-se as estratégias utilizada por outro país que antes enfrentaram o problema. Porém, nada garante que o isolamento social é super importante. Até porque se não existe vacinas a literatura médica sugere que uma das estratégias seria o "auto teste", ou seja, se ficarmos isolado quem nos garante que teremos resistências e imunidades suficientes para vivermos novamente em sociedade. Afinal, a ciência médica já nos informa a muito tempo que o nosso organismo convive com inúmeros vírus, micróbios, etc. Por fim, não podemos esquecer que o clima no Brasil é tropical, quente. Ou seja, medidas adotadas em países do hemisfério Norte nem sempre será adequado nos países do hemisfério Sul. Fiquemos com Deus
ResponderExcluirCadé
Estimado Cadé
ResponderExcluirAcabo de ler que a FAO alertou que o isolamento está destruindo a economia, que é convivência, e que o fracasso da economia será desastre mortífero maior que o do covid-19. FAO versus OMS? Não vejo assim. Precisa-se de harmonização. É o pensamento do belicoso e reagente Presidente Bolsonaro, que não é, todavia, um ente infalível. As hienas políticas continuam vivas e uivando...
Edgardo Amorim Rego
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