sexta-feira, 13 de setembro de 2019

464.Memórias da Era Vargas

(escrito para minha sobrinha neta, Joana)

Nasci em maio de 1926, pouco depois da eleição, em março daquele ano, de Washington Luís para a presidência do Brasil, carioca de Macaé, mas com raízes políticas paulistas, pois fora prefeito da cidade de São Paulo e presidente do Estado de São Paulo.

Naqueles tempos, chamados de Primeira República, o Brasil era uma República Federativa de Estados, com ligação bem frouxa entre os Estados Federados, tanto que cada Estado era governado por um presidente, “20 feudos”, criticavam os tenentistas, corrente política oposicionista à do presidente do Brasil, de 1922 a 1926, o mineiro Arthur Bernardes..

Washington Luís, como candidato paulista, lograra a eleição para substituir na presidência do Brasil a Arthur Bernardes, mineiro, conforme o pacto, frouxamente observado, da política “café com leite”, intercalação de paulistas e mineiros na presidência do Brasil, instituída pelo Presidente Campos Sales no final do século XIX.

A década de 1920, quando emergiram o movimento tenentista e a Coluna Prestes, foi muito turbulenta no Brasil. Washington Luís pretendeu realizar governo progressista abrindo estradas para conectar os Estados brasileiros e teve, durante certo tempo, como Ministro da Fazenda, Getúlio Vargas, político do Rio Grande do Sul.

Naquele final da década de 20 do século passado, a minha cidade natal Parnaíba, no Piauí, era uma das mais ricas e importantes cidades do Brasil, mais rica e importante que a própria capital do Estado do Piauí, Teresina. No litoral norte do País era o quinto mais importante polo de comércio internacional, precedido por Manaus, Belém Fortaleza e São Luís. Empresas inglesas e alemãs nela tinham filiais ou representações, e a Alemanha possuía um consulado, já provido de ligação radiofônica com a Alemanha na década de 30. O Banco do Brasil construíra belo edifício de dois andares na principal praça da cidade, a Praça da Graça, para abrigar a sua agência que era uma das muitíssimo poucas no país dotadas de Setor de Câmbio, a 13ª.

Para essa praça, de canteiros floridos, provida de artística pérgula ampla e iluminada, com piso de pedregulho limoso, cortado por veios d’água reluzentes que fluíam murmurantes, habitat de minúsculos peixes coloridos e animais outros anfíbios, o teto apoiando-se sobre quatro formosas e brancas colunas dóricas, todo o conjunto envolto por trepadeira de folhas intensamente verdes, afluía a população à tardinha dos domingos, depois da sessão de cinema do Cine Eden, outro lindo edifício da Praça da Graça. para passear ao redor desta,  ao som da banda de música municipal, localizada no coreto central, ocasião de maravilhoso congraçamento da comunidade em que os idosos se relacionavam com os amigos, as crianças brincavam em conjunto e os jovens flertavam e namoravam à vista dos pais!

A Panair e a Condor, aquela companhia aérea norte-americana e esta alemã, mantinham linha aérea ligando a cidade ao País com seus hidroaviões, e até o famoso avião alemão DOX, de doze motores, transitou por Parnaíba, em sua histórica passagem pelo Brasil em 1931. Eu o vi, por acaso, porque o ano de 1931foi o ano de falecimento do papai, e ele, já doente terminal, e eu, o filho caçula de cinco anos, fomos os únicos que ficamos em casa naquela ocasião, já que todos os outros familiares, inclusive a criada, nove pessoas, haviam saído para assistir pessoalmente ao pouso da aeronave em Amarração, hoje cidade de Luís Correa, o local de aterrissagem dos hidroaviões.

Papai se posicionou sentado na rede em que faleceu, armada no quarto de trás, contíguo à sala de refeição, de tal forma que através das duas portas, a do quarto e a do corredor, se abria vista sobre o quintal por onde se viam transitar as aeronaves no seu voo de partida, sobrevoando as mangueiras de nossa casa. Assim, ele e eu, atrás dele, sentado no chão de soalho e encostado na parede, pudemos ver a histórica aeronave. É uma das mais antigas memórias, jamais apagadas de minha mente! O DOX, eu e meu idolatrado pai, querido pai, inesquecível pai, meu grande heroi!

Essa memória do DOX é precedida por outras, certamente de 1930, como a do entusiástico comício, realizado pela caravana política da Aliança Liberal  no Largo da Santa Casa, na confluência das Ruas Pedro II e Coronel Pacífico, num início de noite daquele ano, quando Batista Luzardo, magnífico tribuno gaúcho, pronunciou eloquente discurso frequentemente aplaudido com palmas  e  gritos de apoio pela assistência, expondo o programa de governo que Getúlio Vargas, candidato pela Aliança, prometia realizar, se eleito fosse presidente do Brasil. Meses passados, caminhão, entulhado de revolucionários, portando lenço vermelho no pescoço, transitava barulhento pela rua em frente de minha casa, que certamente eram partidários da Aliança Liberal, comemorando a vitória da Revolução de 1930, chefiada por Getúlio Vargas, candidato no pleito para a Presidência do Brasil derrotado pelo candidato paulista, Júlio Prestes, mas empossado presidente depois de chefiar a vitoriosa Revolução de 30, que centralizou e modernizou a República Brasileira.

Papai, filho de latifundiários do interior do Piauí, pai e mãe, foi atraído, ainda na adolescência, pela vida comercial e social pujante de Parnaíba, e veio morar e trabalhar com abastado parente, que mantinha uma das mais importantes casas comerciais de varejo da cidade. Logo ele se tornou capaz de montar uma das duas principais lojas de varejo da cidade, a dele e a Loja da Chaleira, equivalentes aos supermercados de hoje. A loja de papai vendia no varejo produtos que a empresa de comércio internacional de meus tios, José de Castro e Áudax, importava da Inglaterra, Alemanha, Holanda, França e Estados Unidos, bem como produtos que os primos latifundiários de Miguel Alves, Esperantina, Barras, Campo Maior, Piracuruca, Periperi e Cocais exportavam.

A ampla residência que ele edificou para moradia era amostra dos negócios que ele fazia e do amplo conhecimento agrícola que adquirira na sua adolescência. O teto da casa e o assoalho eram de madeira de lei do interior do Estado. O revestimento das paredes, os móveis e todo o utensílio de casa eram de origem estrangeira. O amplo quintal era um pomar com um jardim na entrada. Os filhos e os amigos vizinhos, divertíamo-nos à sombra do mangueiral. Saboreávamos manga de chupa, de massa, espada e rosa; banana, araticum (a mais saborosa fruta do mundo, quando adoçada com açúcar!), romã, caju, laranja, lima, limão, tangerina, sapoti, umbu, tamarindo, ata, goiaba; na época de chuva plantávamos milho e feijão. À  tarde, deitava-me num degrau da escadaria da entrada da casa para olhar o movimento das nuvens e extasiar-me com a modificação de seu desenho, ou, mais á tardinha, fruir do maravilhoso odor exalado pelo jasmim, em meio às dálias, margaridas e rosas do jardim, aguardando, às seis horas, os sinos da Igreja Matriz, do autoritário, apavorante e verboso vigário, Padre Roberto, badalar os sons que alertavam para a hora de proferir a reza diária da Ave Maria, em louvor da mãe de Deus.

Entende-se, pois, porque meus pais eram bem relacionados na cidade, e porque minha mãe, viúva já, foi convidada pelo compadre José Narciso, certamente pelo ano de 1931 ou 32, para participar do jantar em homenagem ao General Juarez Távora, um dos principais líderes do movimento tenentista e o líder da Revolução de 30 no Norte do Brasil, que estava passando pela cidade em campanha política e se hospedara na casa do compadre, chefe político da Revolução na cidade. Mamãe participou da homenagem, acompanhada da filha mais velha, a jovem e brilhante normalista Edmée, afilhada de José Narciso, e retornou para casa impressionada com a estatura do homenageado, cuja cabeça, dizia ela às amigas, excedia, de muito, ao cimo do espaldar da cadeira de embalo em que se achava sentado.

O Piauí era governado por um interventor, nomeado por Getúlio Vargas, o militar cearense Landri Sales, homem de confiança do General Juarez Tavora, e também figura proeminente na Revolução no Norte do País. O Coronel José Narciso, que já fora prefeito da cidade, e Hugo Napoleão do Rego, primo e deputado federal, falecido papai, trataram de amparar a família de mamãe, obtendo a nomeação, de minha irmã Edmée, que já concluíra o curso normal, para secretária do Ginásio Parnaibano que, com a União Caixeiral, eram os dois estabelecimentos de mais alto nível de ensino da cidade naquela época. João, o filho primogênito, viajou até Belém, onde foi hospedado, enquanto se submetia ao concurso para o Banco do Brasil, pelo tio Jorge, irmão de papai, que possuía uma rede de açougues naquela capital. Aprovado, foi nomeado para trabalhar em João Pessoa na Paraíba. Conseguiu permutar a localização com um paraibano que fora nomeado para trabalhar em Parnaíba. Mamãe e meu irmão Einar liquidaram a loja de comércio de papai. Assim, a família estruturou a renda de sustento, a partir de então: a renda da aplicação da  soma, resultante do valor do seguro de vida, que papai fizera, com o da liquidação da loja, em farmácias, acrescida do salário dos dois filhos mais velhos. Nada comparável com o nível que papai mantinha quando vivo.

Naquela época, uma Estrada de Ferro ligava Teresina a Parnaíba. A linha férrea seguia pela principal via pública da cidade, a Avenida Getúlio Vargas, nome que lhe foi aplicado após 1930, replicando medida, assumida por muitas cidades brasileiras, de assim nomear uma de suas vias públicas, a partir da Revolução. A ferrovia, pois, findava na mole do cais do Porto Salgado ou Porto das Barcas. Era ali que se localizava o coração pulsante da economia parnaibana e piauiense naqueles tempos: centenas de canoas, dezenas de barcaças entulhadas de mercadorias, veleiros, navios gaiolas motorizados, que faziam o trajeto total do Rio Parnaíba nos dois sentidos, até o porto marítimo de Tutoia, já no Estado do Maranhão. Lá existiam armazéns, estaleiros e a alfândega. Era uma azáfama de trabalhadores, estivadores e marinheiros, com que se misturava a meninada da cidade, porfiando por perpetrar o mais ousado e acrobático mergulho nas águas barrentas de correnteza portentosa do Rio Igaraçu, o braço do Delta do Parnaíba que banha a cidade de Parnaíba, saltando do alto de algum daqueles veículos.

Aquele ambiente já começara a ser agitado pela atividade do Partido Comunista, comandado nacionalmente pelo ex-militar Carlos Prestes, e nos meados da década de 30 dirigido, na cidade, por Aldy Mentor, advogado maranhense, orador brilhante e inflamado. No lado oposto do espectro político, funcionava a Ação Integralista Brasileira, orientada pelo lema Deus, Pátria e Família, fundada pelo escritor Plínio Salgado, e adotando táticas de arregimentação e atuação importadas do fascismo italiano e nazismo alemão. Em Parnaíba, ela era chefiada por meu tio, Zeca Brandão, exímio farmacêutico, proprietário da melhor farmácia da cidade, localizada também na Praça Jonas Correa, a linda e pequena praça do mercado, como a loja de papai..

Naqueles  primeiros anos da década de 30 e do Governo Revolucionário, o ambiente operário vivia a euforia da nova política que  criara os Ministérios do Trabalho e da Educação, as autarquias previdenciárias e leis trabalhistas geradoras de um elenco de direitos mundialmente admirado, tanto que, em 1936, aqui no Rio de Janeiro, em discurso no Palácio do Itamaraty, Franklin Delano Roosevelt, Presidente dos Estados Unidos, o Presidente do New Deal e do Welfare State, o maior vulto da História mundial no século XX, não teve pejo de confessar que nada mais fizera que trilhar caminhos abertos e indicados pelo Presidente brasileiro!

Por vezes, logo no início da manhã, depois de degustar o café, sempre servido com muito carinho e quitutes variados e saborosos por uma tia de mamãe que, viúva sem descendentes, aceitara o convite de residir com meus pais, e meu irmão José alcunhara de “Mãe Minha”, a tia Carlotinha, eu ia assistir à chegada do trem em sua viagem diária que se iniciava em Teresina. Aquele ano de 1932 gravou-me indelével na memória a chegada de um vagão apinhado de jovens militares carregando mochila e cantil, empunhando fuzil, que deveriam seguir para o sul e combater os revoltosos paulistas, autointitulados constitucionalistas.

Normalmente, nos dias de semana, de manhã cedo, após o café, a partir de 1933, e, já alfabetizado por minha linda e suave mãe, a mais adorável mãe que já existiu no Mundo, juntava-me a meus dois irmãos, José e Izabel, para ir assistir às aulas no Grupo Escolar Municipal Miranda Osório, a mais conceituada escola primária da cidade, dirigida pela severíssima Dª Raquel, irmã do delegado de polícia da cidade, a qual punia cada erro com um dolorido bolo de palmatória!  Logo no ano seguinte, transfiro-me para o Grupo Escolar Municipal João Cândido, que se abrira, quase defronte da casa de meus pais, num lindo e amplo sobrado, de dois andares, de paredes amarelas e grades verdes. Ele era dirigido pela  linda Professora Ester Sampaio, futura freira e superiora de convento, irmã do lindo, sábio e queridíssimo Padre Antônio Sampaio. Minha professorinha, cuja meiga e linda fisionomia ainda hoje me encanta, me ensinava com muito carinho, e, sussurrava-se, era namorada de meu irmão Einar. No vasto terraço ladrilhado da entrada do edifício, assistíamos perfilados ao hasteamento  da bandeira nacional no início dos trabalhos diários, cantando o Hino Nacional e o Hino à Bandeira, e, no meio da manhã, fazíamos exercícios de ginástica. Nas grandes datas nacionais, Independência e República, desfilávamos pelas principais vias públicas da cidade.

Numa tarde de1934 ou 1935, minha mãe me conduziu pela mão, o filho caçula, até o Porto Salgado para acompanhá-la, na despedida do primo, Ademar Neves, filho da meiga, loira e rosada tia Madalena, que todos os anos mamãe nos fazia visitar, eu e meu irmão José, e ela nos recebia com indizível carinho e presenteava com deliciosas guloseimas, na sua casa na Praça Jonas Correa, aquela mesma praça onde papai tinha a sua loja e outro filho de tia Madalena, Anísio, mantinha “O Paraíso das Noivas”, fina loja de produtos que as mulheres precisam adquirir para a festa de casamento. Ademar, comerciante, professor, poeta, musicista, compositor, prefeito de Parnaíba entre 1931/34, cuja brilhante administração lhe granjeou o título de “O Remodelador da Cidade”, compositor da música do Hino da Parnaíba. estava partindo para o Rio de Janeiro, e acenava com um lenço, da amurada de um navio fluvial, após encerrar discurso de despedida, para a grande multidão que lhe fora prestar homenagem de gratidão pela bela administração da cidade, que perfizera.

Naqueles anos, um dos mais importantes habitantes de Parnaíba era o bisavô de Joana, Celso Nunes, sócio de James Frederick Clark, tetravô de Joana, na Casa Inglesa, a maior empresa do Estado do Piauí de então. Grande amizade ligava Celso Nunes a Henrique José Couto e filhos, os famosos neurologistas Deolindo Nunes Couto e Bernardo Nunes Couto. Henrique José Couto, piauiense, desembargador no Maranhão, fundador e professor da Faculdade de Direito da Universidade do Maranhão, Secretário Geral no Governo de Magalhães de Almeida, governo que reorganizou o Poder Judiciário maranhense, era sobrinho do grande jurista brasileiro Clovis Bevilaqua, autor do primeiro Código Civil brasileiro, em cuja residência viveu, enquanto estudou Direito, até formar-se na Faculdade de Direito de Recife. Henrique José Couto foi eleito Deputado Federal pelo Maranhão para a Assembleia Constituinte, que em 1934 proporcionou nova Constituição para o Brasil, onde se previa um Poder Legislativo formado de um grupo de representantes políticos e outro de representantes  classistas, como a constituição fascista italiana.

Nesse ínterim, forma-se a Aliança Nacional Libertadora, de maioria comunista e socialista, que promoveu em 1935 uma revolução no Nordeste, violentamente sufocada pelo Governo. Inicia-se, então, viés crescente de repressão e violência estatal. Promulga-se a Lei de Segurança Nacional. Criam-se a Comissão Nacional de Repressão ao Comunismo e o Tribunal de Segurança Nacional. O Governo fecha a Aliança Nacional Libertadora. Aldy Mentor desaparece da cena política de Parnaíba. Ouvia falar que havia sido preso. Acredito que sim, já que a repressão ao Comunismo era de tal violência que, em 1936, narra o historiador Bóris Fausto, a polícia invadiu o Congresso para prender cinco deputados que haviam apoiado a Aliança Libertadora ou simplesmente manifestado simpatia por ela.

De fato, recordo-me do verdadeiro pavor e enorme ponderação que sentia envolver as conversas entre as pessoas adultas de minha família, quando, naqueles anos, eventualmente, muito raramente, pois, era imperioso evita-lo, o assunto era político, por mais tangencialmente que fosse. Notícia política se transmitia, mesmo no interior das casas, aos cochichos, com receio de que o som ultrapassasse os limites da residência, e algum passante, cogitando ter ouvido alguma conspiração, levasse ao conhecimento da autoridade, o fato da conversa, imaginando ter auscultado alguma conspiração. No ano de 1937, transferi-me de Parnaíba para a Escola Apostólica dos Padres Jesuítas em Baturité, no Estado do Ceará, onde, recluso e dedicado aos estudos, vivi anos alheio aos assuntos sociais e políticos do País. Dez anos, porém, transcorridos, aqui no Estado do Rio de Janeiro, num sítio em  Monerat, local de férias dos jovens religiosos estudantes jesuítas de Nova Friburgo, tive o ensejo de participar de uma conversa com o Deputado Bandeira, que doara o sítio aos Jesuítas, na qual relatou violências cometidas pela censura do Governo Vargas, na imprensa escrita e falada, onde chegava ao paroxismo de quebrar maquinismos, arrestar livros e jornais, prender e espancar jornalistas, bem como da polícia de Filinto Müller, que se subordinava diretamente a Getúlio Vargas, o qual o manteve durante horas encerrado numa geladeira simplesmente pelo fato de  expressar opiniões  opostas à política do Presidente Getúlio Vargaas.. 

Em 1937, eu já isolado em Baturité, ocorre  no Rio de Janeiro a intentona de partidários da Ação Integralista contra o governo de Getúlio Vargas. Violentamente reprimida, o partido político é declarado extinto e meu tio Zeca Brandão, que a chefiava em Parnaíba, sente-se coagido a transferir-se de Parnaíba para Recife, onde  vence concurso para catedrático da Faculdade de Farmácia da Universidade de Pernambuco. Poucos anos decorridos, ele morre quando se dedicava à pesquisa na área de antibióticos, área essa franquiada com a então recente  produção da penicilina, que salvou a vida de milhões de vítimas da Segunda Guerra Mundial.




5 comentários:

  1. Caríssimo Edgardo,

    Que beleza de texto, riquíssimo em detalhes, já o li duas vezes e pretendo ler outras mais. Nota mil!
    Se permitir, gostaria de enviá-lo para meus amigos.

    Muito obrigado e um abraço fraternal.

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  2. Genésio, estimado colega e amigo
    Claro que o amigo pode retransmitir essa memórias que escrevi,com muito carinho, para minha sobrinha Joana. assim como qualquer outro texto que aponha em meu blog.
    Um abraço fraterno do
    Edgardo
    Edgardo

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  3. Doutor Edgardo, colegas de chat,

    Logramos colar nos comentários do TERCEIRA VIA (blog do Professor Ari), os seguintes fragmentos de texto:

    II.1.Primeiros indícios de que o único objetivo do hodierno capitalismo bursátil é a transferência de riquezas: o surgimento de extravagantes cotações durante longos períodos de tempo (TEXTOS H.1. - H.11.)

    II.2. O verdadeiro “fundamento” da Bolsa de Valores é a exploração dos trabalhadores (TEXTOS I.1 - I.12)

    Trader anônimo

    P.S. : Sugerimos à leitura e discussão dos TEXTOS acima, pois se trata de assunto de extremo interesse dos associados do Fundo Previ, Fundo que têm grande parte de suas reservas técnicas aplicadas em títulos de "GRANDE LIQUIDEZ".

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  4. Sem dúvida. A Bolsa nada mais é que um mercado, mercado de pequenas parcelas de capital, para garantir que semore as ações tenham proprietários. Portanto, a Bolsa é local de transferência de propriedade de valores.Infeliz de quem detém ações, isto é,valores de empresas que se desvalorizam definitivamente...
    Edgardo

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  5. Estimado Doutor Edgardo, colegas de chat,

    Logramos colar nos comentários do TERCEIRA VIA (blog do Professor Ari), os seguintes fragmentos de texto:

    II.1.Primeiros indícios de que o único objetivo do hodierno capitalismo bursátil é a transferência de riquezas: o surgimento de extravagantes cotações durante longos períodos de tempo (TEXTOS P.1. - P.6.)

    II.2. O verdadeiro “fundamento” da Bolsa de Valores é a exploração dos trabalhadores (TEXTOS Q.1 .- Q.6.)

    Sugerimos à leitura e discussão dos TEXTOS acima, pois se trata de assunto de extremo interesse dos associados do Fundo Previ, Fundo que têm grande parte de suas reservas técnicas aplicadas em títulos de "GRANDE LIQUIDEZ", títulos sem substância, conforme a literatura técnica sustenta de forma pacífica.
    Ademais, fizemos "melhorias" nos textos, bem como diminuímos o número de textos.


    Trader anônimo

    P.S. : excluímos os textos anteriores

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