Imortalidade era palavra altamente
energizada para os judeus: segundo o Gênesis, o Homem foi criado imortal, a
morte e o trabalho foram castigos para Adão e Eva, e herança para sua
descendência. Alguns deles se empolgaram
com a ideia da ressurreição de Cristo. Cristo venceu o pecado, a causa da
doença, do sofrimento e da morte. Ele subiu para o Céu, as paragens supralunares.
Ele é o rei das paragens supralunares, o reino do incorruptível, da
imortalidade. Ele logo fará o reino supralunar descer e o reino da Terra subir
e fundirem-se. Era isso que aguardavam os cristãos da Igreja de Jerusalém: a
imortalidade na Terra sublimada! Nada de estranho para uma mente judaica sob
influência greco-romana!
Paulo de Tarso, judeu e cidadão romano,
logo se empolgou com a ideia. Propagou-a pela Anatólia (a Jordânia, a
Palestina, a Síria e a Turquia de hoje) e pela Grécia, a ampla sociedade
helênica daquela época. Para mim, Paulo de Tarso foi o maior orador, o maior
comunicador de todos os tempos. Por onde passava, ele proclamava: sois imortais! Os primeiros gregos
convertidos ao cristianismo por Paulo foram os de Tessalônica. Eles vibraram: Não morreremos! Somos imortais! Somos
deuses!
Os adversários de Paulo escarneceram: como sois imortais, se os vossos conhecidos,
amigos e parentes estão aí morrendo todos os dias?! Isso não era problema
para um cidadão romano e Paulo corrigiu: Não
me compreendestes bem. Sois imortais porque ou não morrereis ou, se morrerdes,
ressuscitareis para viver no Reino dos Céus! Sois imortais e sois divinos!
Nada difícil de entender para um cidadão romano, que nascera praticando os
mistérios de Baco e de Orfeu, os dois deuses, que morreram e ressuscitaram.
Logo, Paulo de Tarso acrescentou outra ideia revolucionária: a igualdade dos
filhos de Deus! Sois imortais, sois
divinos, sois iguais! O cristianismo conquistou, assim, os escravos, os
gladiadores, o populacho e os militares de Roma, a gentalha de Roma, como
escreveram os historiadores romanos.
No século seguinte, os cristãos da
Síria, sob influência de Zaratustra e de Mani Ctesifonte, descobriram na Bíblia
judaica o Messias sofredor. O cristão, portanto, precisava sofrer como Cristo
nesta Terra para merecer ser, na outra vida, depois da morte, eternamente
feliz. Assim, o tempo e a própria condição de sofrimento da Humanidade
obscureceram a visão otimista de Paulo de Tarso.
Cristãos orientais aos milhares abandonaram
as cidades e a civilização para viver no deserto condições de vida de privações
inauditas. Simão Estilita, por exemplo, monge sírio e analfabeto, passou uma
quaresma encerrado numa cisterna sem comer, preso à parede por corrente de
ferro, infestada de vermes, o que só lhe permitia mover-se alguns metros. Viveu
depois, durante 37 anos, no topo de uma coluna de três metros de altura, de
onde pregava ao povo, curava a infertilidade humana e mantinha contatos outros
imprescindíveis, mediante uma cesta amarrada a uma corda.
No terceiro século, o cristianismo já
conquistara a classe dos eruditos e, no final desse século, era a fé professada
pela mãe de um vice-imperador romano e pelo seu exército. O vice-imperador
percebeu o poder de mobilização e a força de coerção do cristianismo, que lhe
propiciou alcançar o poder imperial. Usou o cristianismo como instrumento
político de governo.
O grande Agostinho de Hipona, monge e bispo, ensinou
que o pecado é transmitido no intercurso sexual pelo esperma masculino, e é o
responsável pelas desgraças humanas: a doença, o trabalho, a miséria e a morte.
Nada de espantar, sabendo-se que Agostinho na juventude adotou as ideias de
Mani de Ctesifonte que ensinava: a mulher é a obra-prima do Demônio. Jerônimo,
outro monge e sábio cristão, ensinou: o
casamento é apenas um grau menos pecaminoso que a fornicação. A mentalidade
monástica domina o cristianismo e irrompe no continente europeu.
Que valor tinha a Medicina numa
sociedade com essa mentalidade? Nenhum. Era nova forma da desvalorização da
vida, e mais robusta ainda, que vimos nas civilizações grega e romana. Já não
era melhor não ter nascido. Melhor era nascer para sofrer mais e viver menos.
Bom mesmo era morrer!
Durante
mil e seiscentos anos, a Humanidade comportou-se segundo o modelo ético da
concepção monacal da vida, consubstanciada na visão do mundo herdada,
aperfeiçoada e legada pelo Papa monge, Gregório Magno, no século VI, nobre
romano, Prefeito de Roma, que se fez monge, convencido de que havia chegado o
fim dos tempos prenunciados pelos livros sagrados do Cristianismo. A concepção monacal da existência encara a
vida humana terrestre como período probatório, cheio de trabalho e doença,
tendo a morte como término. O homem precisa comportar-se eticamente para
merecer alcançar, após a morte, o Céu, a vida eterna de felicidade. O homem que
não agir eticamente irá, após a morte para o Inferno, a vida eterna de
tormentos inimagináveis.
Mais. Gregório Magno adotava a ideia de Agostinho, o
famoso monge africano, de que Deus conferiu uma organização à sociedade humana:
uns poucos nascem para mandar, a grande multidão para obedecer. Todos sofrem,
uns mais, outros menos. Assim, a alguns é conferido o papel de reis e de
nobres, e à grande maioria é destinado o papel de povo. Uns viverão nos
palácios e sendo servidos. A grande maioria viverá nos casebres e servindo. Uns
viverão na riqueza e na diversão. Outros viverão na pobreza e no trabalho. Uns
conseguirão o Céu na indigência e na doença. Outros conseguirão o Céu no
conforto e no prazer. O rei e o nobre apenas terão que ser compadecidos para
com o sofrimento do povo. O povo, esse terá que viver conformado com a
desgraça. Mas, ambos, nobreza e povo, alcançarão o Céu, se souberem viver no
amor recíproco.
A Europa foi
educada pelos monges, a partir do século V, que, inicialmente, se encerraram
nos mosteiros para rezar e ler a Bíblia, durante toda a vida, vivendo em
pobreza, castidade e obediência. E em seguida, muitos desses mosteiros passaram
a ensinar e a praticar a caridade. Assim, os mosteiros mantinham local para
abrigar os forasteiros, isto é, os hóspedes, as pessoas comuns de que os monges
cuidavam: os pobres ou os órfãos ou os idosos ou os enfermos ou os leprosos ou
as vítimas de peste ou os perseguidos. Havia, portanto, muitos tipos de
hospital, isto é, de local onde os monges abrigavam os estranhos, os que não
eram monges. A medicina era praticada, naquela época, nos palácios dos reis e
dos nobres por médicos profissionais. Nos hospitais medievais, isto é, nos
albergues mantidos pelos mosteiros, os monges cuidavam, por amor a Deus e ao
próximo, da saúde do povo. Mais tarde, na França, na alta Idade Média, os
hospitais para doentes, já mantidos pela caridade do poder real, iriam
chamar-se Hôtel de Dieu, isto é, Hotel de Deus! Juscelino Kubitscheck, já
médico e cirurgião do sistema urinário, aperfeiçoou-se no mais afamado curso de
cirurgia urológica da época no Mundo, o do professor Chevassu, em Paris,
quando, todas as manhãs, ia assistir às intervenções cirúrgicas, que se
processavam no Hôtel de Dieu, a multissecular Santa Casa de Misericórdia de
Paris.
Nesses mil e seiscentos anos, a doença e a morte eram
castigos de Deus. As epidemias eram flagelos de Deus. A lepra era terrível
castigo de Deus. A loucura era a possessão pelo Demônio. A cura das doenças do
povo se fazia por magia, superstição, feitiçaria, ritualismo, orações e
milagre. A melhor medicina do povo estava nos hospitais dos mosteiros, para
reduzido número de pessoas do povo, privilegiado pela caridade dos monges!
Segundo essa visão monacal, somente a atividade
agrícola era eticamente correta. Qualquer outra atividade econômica era
pecaminosa. Emprestar dinheiro a juros era pecado. Ser rico era algo mau:
“Nenhum negociante, ou quase nenhum, ingressará no Reino dos Céus” era conceito
generalizado naqueles tempos.
No século XIII, os italianos, sobretudo, os de Veneza,
Milão e Gênova, desafiaram essa máxima social e enriqueceram
extraordinariamente. As famílias dos negociantes ricos passaram a viver mais
confortavelmente que o habitual. Os monges passaram a ler, além da Bíblia,
livros de autores gregos e romanos, que encontraram nas bibliotecas das abadias
e dos palácios. Alguns homens e algumas mulheres passaram a abrir os salões de
seus palácios para clérigos não muito piedosos e para leigos estudiosos, que
sabiam fazer poesias, compor canções e músicas, escrever na língua popular e
não apenas em latim, compor fábulas, encenar peças teatrais, pintar quadros,
fabricar esculturas, construir palácios, dançar, conversar, flertar, e,
sobretudo, seduzir, porque, se o casamento era por interesse, a sedução era a
forma de se encobrir e aceitar a infidelidade conjugal.
Dois séculos mais tarde, Maquiavel ousou declarar que
o Príncipe era produto de suas qualidades (entre elas, a principal era a
crueldade até as raias de assassinar os adversários políticos e toda a sua
descendência) e da sorte. Não mais era Deus que designava os reis e os
nobres. No século XVI, Lutero ousou
afirmar que inexistem intermediários entre Deus e o Homem, que Deus fala a cada
Homem através da Bíblia. Copérnico também ousou dizer que a Terra não é o
centro do Universo. Logo, Deus não viveu nem morreu no centro do Universo. E o
Homem não é tão importante assim para viver no centro do Universo. O Papa,
Lutero e Calvino reagiram. Mas, o telescópio de Galileu confirmou as hipóteses
de Copérnico. Galileu praticou novo modo de conhecimento, o conhecimento
científico, com a precisão da Matemática e a comprovação dos experimentos.
Hume, o maior filósofo inglês, difundiu o ceticismo, afirmando que o argumento
demonstrativo é mera identidade lógica, de ideias, não expande o conhecimento,
enquanto o argumento indutivo, que criaria o princípio da causalidade, é mera
expectativa de que o futuro repita o passado e o presente. Voltaire fracassou
na sua tentativa de convencer o Papa a pontificar numa religião universal de
adoração ao magnífico artífice do Universo.
Kant, então, possuído do assombro diante de dois
espetáculos, o macro do Universo estrelado e o micro da parafernália da mente
humana, proferiu o pensamento fundamental, o pensamento bússola, da Cultura
contemporânea (do Mundo Universitário, da Ciência, da Ética, do Direito, da
Sociologia, das Sociedades, da Política, dos Estados, da Economia, dos
Negócios, e, por incrível que pareça, até da Arte): “É necessário um apelo à
razão para que assuma novamente a mais árdua das suas tarefas, a do
conhecimento de si mesma, e institua um tribunal que a tutele nas suas
legítimas pretensões..., e esse tribunal não é outra coisa senão a própria
crítica da razão pura.” E esse juiz o levou a afirmar que só conhecemos o
fenômeno, o mundo fenomenal, o mundo que cada indivíduo humano capta na forma,
na imagem mental, produzida pelos instrumentos orgânicos de que a Natureza o
dotou, quando estimulados pelos objetos circundantes.
E Adams Smith, revivendo a doutrina da lenda grega da
origem caótica do Mundo, descobre que desconectadas relações econômicas humanas
podem resultar na ordem econômica que enriquece as Nações. E Karl Marx
contrapõe a de que o homem é um animal, arrastado por insaciável instinto de
bem estar material (“O importante é trabalhar”, síntese de suas ideias,
esculpida na lapide de sua tumba, em Londres). Charles Darwin amplia o pensamento
de Adam Smith e da lenda grega, estabelecendo que o mais tem origem no menos, o
mais perfeito no menos perfeito, o complexo no simples. Bismarck convence os
capitalistas prussianos que eles só terão condições seguras de usufruir de sua
riqueza, se viverem numa sociedade pacífica, cuja paz só conseguirão numa
convivência harmoniosa com o operariado, que somente se adquire mediante a
seguridade social. Nietzsche valoriza a vontade humana e a liberdade individual
consagrando o Super-homem, o triunfo do individualismo (“A moral aristocrática
dos senhores é a de todos os que dizem sim à força, á alegria, à saúde.” “Deus
está morto!...Nós o matamos!”), a repercussão culta da mentalidade do homem
comum contemporâneo que escreveu na lixeira de Paris: “amar, comer, beber e cantar,
isso é a vida! E Herbert Spencer
entendeu realizar-se, através da seleção natural dos mais ricos, a classe
dominante na sociedade organizada segundo o figurino do liberalismo econômico,
a história evolutiva da Natureza. E viveu-se a Belle Époque.
No início do século XX, Heideger e Bohr afirmaram, sob
a repulsa de Einstein (“Deus não joga dados”), que o mundo determinístico da
nossa vida cotidiana se origina num mundo subatômico da indeterminação, a ordem
tem suas raízes na probabilidade, na incerteza, no acaso, na desordem. Os
Cosmólogos contemplam o Universo evoluindo de um ponto energético, atemporal e
inextenso, concentração energética total e explosiva, numa marcha estupenda para
as dimensões atuais, de cuja substância o conhecimento científico somente
abarca 5%, ignorando o restante 95%, 75% de energia escura e 20% de matéria
escura.
Pela mesma época, John Watson garantia: “Qualquer
pessoa pode ser treinada para ser qualquer coisa.” Sartre (“O Homem inventa o
homem”, ”A consciência, que é a existência ou o homem, é, portanto,
absolutamente livre”. “O homem ou ser-para-si é também ser-para-outros.” “O
outro revela-se como outro naquelas experiências em que me transforma em objeto
do seu mundo.”) e Ortega y Gasset (“Eu sou eu e minhas circunstâncias”)
endossa-o, enquanto Karl Raimund Popper explica que o conhecimento consiste
apenas em mera imagem mental da realidade, a mais simples, a mais clara, a mais
compatível com as experimentações realizadas, que dela forma no momento
presente: “A indução não existe.” “Admitirei... como científico apenas um
sistema que possa ser controlado pela experiência...como critério de
demarcação, não se deve tomar a verificabilidade, mas a falsicabilidade de um
sistema.” “Todo conhecimento científico é hipotético e conjetural.”
Sob sugestão de Woodrow Wilson, Presidente dos Estados
Unidos, a Humanidade cria em 1919 a Liga das Nações para realizar a
coexistência de um Mundo Internacional sem guerra e desarmado, de nações
soberanamente iguais e de comércio internacional livre.
Para abolir os dois vícios essenciais do mundo
econômico, a desigualdade e o desemprego, bem como salvar as instituições
democráticas, a liberdade e a riqueza moral e material da iniciativa privada,
John Maynard Keynes defendia: “...um sistema econômico, funcionando “ com base
em suas próprias leis, não leva
necessariamente ao bem-estar e ao pleno emprego.” “O pleno emprego é
determinado pela soma do consumo e do investimento.” “O Estado deverá exercer
função diretiva sobre a tendência para o consumo, em parte através do fisco, em
parte através das taxas de lucro e talvez ainda de outros modos.” “O Estado
deve intervir e atribuir-se certos controles centrais que agora, em seu
conjunto, são deixados à iniciativa individual.”
Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados
Unidos, adota a política do New Deal e do Welfare State. Gunnar Myrdal adverte sobre a possibilidade de
que as atividades das nações desenvolvidas (industriais e tecnológicas) e das
nações em desenvolvimento jamais convirjam. Encarece que as “políticas sociais
produtivas” deveriam ser vistas como investimentos e não como custos. O Plano
Beveridge pretende extirpar a carência, a doença, a ignorância, a miséria e a ociosidade.
A ONU, por iniciativa
de Franklin Delano Roosevelt, é instituída em 1945 para eliminar as guerras e constituir-se um fórum de entendimento
e convívio pacífico entre as nações, bem como promover o progresso social e
melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla.
Martin Seligman ensina que existem três formas de vida
feliz - a vida plena, a vida significativa e a vida agradável - e que parece ser
impossível existir sem relacionamentos sociais.
Amarthia Sen afirma que o desenvolvimento tem como
base o estado democrático e o bem-estar social (saúde, educação, segurança e
apoio aos desempregados e pobres). Sua concepção econômica embasa as análises e
os programas da ONU e do Banco Mundial. Nessa concepção, desenvolvimento é mais
que crescimento econômico, este restringe-se a renda e riqueza, aquele abarca também
distribuição de renda, qualidade de vida e liberdade da população. A liberdade
é “o determinante principal da iniciativa individual e da eficácia social”, “o
fim primordial e o principal meio do desenvolvimento” (liberdade política,
facilidade econômica, oportunidades sociais, garantias de transparência e
segurança protetora). Pobreza é privação de capacitações básicas. Os
funcionamentos relevantes vão dos físicos à participação na vida da comunidade.
A educação talvez seja a mais importante função do Estado, porque fornece ao
cidadão capacitação (liberdade para escolher uma vida e realizá-la). O Estado
intervencionista garante à população a condição de cidadãos: liberdade política (governo democrático), oportunidades sociais
(educação e saúde), facilidades econômicas, garantias de transparência (para
evitar principalmente a corrupção) e segurança protetora (para evitar eventuais
crises de fome parciais ou coletivas). Pobreza, além de baixo nível de renda, é
privação de capacidades básicas (alimentação, educação, moradia etc.) de
liberdades. O desenvolvimento econômico pode até solucionar o problema do
crescimento populacional, porque gerará a paternidade responsável. Essa doutrina
econômica é que promoveu a formulação do Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), com que a ONU classifica o nível de desenvolvimento dos países.
Margareth Tatcher, Ronald Reagan e Robert Nozik contrpõem
que o Estado Mínimo, a liberdade econômica, a intervenção estatal restrita “às
funções contra a força, o furto, a fraude, de execução dos contratos” é o único
palco para realizar a utopia da sociedade perfeita, “é o único moralmente
legítimo e o único moralmente tolerável”.
Prezado Edgardo.
ResponderExcluirSua bem elaborada síntese, descritiva dos caminhos e atalhos da humanidade, reforçam o meu ajuizamento de que “o homem passageiro vive a eterna angústia de ser e estar, sem saber de onde veio, nem pra onde vai”. Grande abraço.
Estimado diretor Arstophanes
ResponderExcluirSem dúvida. Apenas formamos uma opinião consentânea com as informações mais confiáveis que colhemos no momento presente.
Edgardo Amorim Rego
Estimado Dr. Edgardo,
ResponderExcluir(1) Depois de muitas observações e pesquisas logramos demonstrar que o verdadeiro "fundamento" da Bolsa é a exploração dos trabalhadores. Aposentados e pensionistas são enquadrados como trabalhadores;
(2) O hodierno capitalismo bursatil brasileiro é apenas uma conspiração. Toda conspiração tem um tempo de vida limitado. Ademais, logramos demonstrar que a Bolsa de Valores brasileira está em "TIBBB"*
* Tendência Irreversível de Baixa da Bolsa Brasileira
(3) Sustentamos que os títulos de "grande liquidez" listados na Bolsa brasileira são simples veículos concebidos com o intuito de transferência de riquezas;
(4) Voltaremos ao tema.... Não divulgar o presente reclame se equipara a jogar o lixo embaixo do tapete... O ambiente apenas parece limpo....
Trader anônimo
ResponderExcluirBolsa de mercadoria, aquela da qual assisti a uma sessão em Londres, no ano de 1970, é local de compra de e venda de mercadoria. Mas, a Bolsa de títulos é, sem dúvida, mera transferência de riqueza. É verdade, que tem a sua finalidade no mundo de negócios capitalista, que o capital sempre tenha, a qualquer momento, um proprietário, de modo que as empresas sempre possam continuar existindo e operando, independente da situação e bom humor dos donos...
Edgardo Amorim Rego