Descanso do meu trabalho
Rima
do meu poema
Coringa
do meu baralho
Certeza
do meu dilema.
Quanta
cousa você é...
O
vento do meu moinho
O
roteiro do meu caminho
O
açúcar do meu café
O
fogo do meu cigarro
A
força do meu carro.
Alegria
do meu tédio
As
cores do meu olhar
Efeito
do meu remédio
Razão
do meu amor.
Peixe
do meu aquário
Manchete
do meu jornal
Rei
do meu rosário
Bem
de todo meu mal.
Pedrinha
do meu sapato
Sonho
do meu viver
Verdade
do meu ato
Conforto
do meu sofrer.
Cigano
da minha sorte,
Veneno
da minha morte
Nota.- Poesia, que julgo antológica, composta, na década de 70 do século passado, por minha mulher, Marucha, Maria de Aguiar Rego.
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