terça-feira, 27 de janeiro de 2009

16. A Misteriosa Difusão do Cristianismo


Sapere aude. Ousa saber.
Horácio, em Epístolas,
Os sábios são em número tão escasso que nem vale a pena falar deles, e eu desejaria saber mesmo se é possível descobrir algum.
Erasmo de Roterdã, em Elogio à Loucura


Os Evangelhos acreditam numa morte terrível de Jesus Cristo, no patíbulo da cruz em Jerusalém, na época do imperador romano Otávio Augusto. O poder político de Jerusalém, àquela época, julgou ter assim exterminado incômoda e heterodoxa seita judaica. Os discípulos amedrontados se esconderam. Pedro teria até jurado não conhecê-lo.
Ainda segundo a crença evangélica, uma mulher, que o amava apaixonadamente e não podia conformar-se com sua morte, Maria Madalena, foi visitar a tumba de Cristo, no terceiro dia, após o sepultamento. Deparou-se com a pesada pedra de fechamento da sepultura removida e a mortalha abandonada. Não o viu ressuscitar. Ninguém assistiu à ressurreição de Jesus Cristo. Maria Madalena teria até conversado, na vizinhança do sepulcro, com um jovem desconhecido, que lhe revelou ser ele o próprio Jesus ressuscitado (história esquisita!), de quem ela teria recebido a mensagem para que os discípulos se reunissem na Galiléia. Ela teria, de fato, convencido os discípulos de que Jesus ressuscitara. O amor apaixonado de Maria Madalena por Jesus Cristo teria reacendido das cinzas o Cristianismo.

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