Muito estimado e considerado colega e amigo Lago
Neto
Quem visita meu modesto blog pode fazer ideia do
que penso a respeito das aplicações de um fundo de pensão EFPC, como é o nosso
Plano de Benefícios 1.
1.Ele foi criado pelo BB em 1967, que nos dava
aposentadoria e pensão para a esposa integrais até a morte, com promessa
de que nenhum direito nos seria extorquido.
2. O Banco do Brasil criou o fundo com os recursos
da PREVI existente e se qualificou como Patrocinador, isto é, a principal
garantia desses benefícios, como fora desde 1913.
3. O BB arcava com todos os custos de sustentação
da PREVI.
4. O BB administrava a PREVI utilizando
funcionários seus, associados da PREVI.
5. As aplicações eram feitas no mercado de bens e
financeiro, com a supervisão do BB, com o objetivo de alcançar a maior renda,
com o critério prudencial técnico exigido, compatibilizando-o com a política
monetária e econômica do Governo e os interesses do BB.
6. A Lei 6435/77 estendeu essa instituição a toda a
comunidade de empresas estatais.
7.A Emenda Constitucional 20 simplesmente
desqualificou aquele contrato trabalhista, fundamento da PREVI de 1967, e
desfigurou o papel do Patrocinador, erigindo a reserva na única garantia do
Plano de benefício BD.
8. A LC 109/01 prescreve que a EFPC é entidade sem
fins lucrativos! Mas, a LC108/01 admite alguma
negociação com fim lucrativo!
9. Essa aberturada LC 108/01, na minha modesta
opinião, equivocada, foi abusivamente explorada pelo Governo e administrações
das EFPC e transformou-se em porteira escancarada.
10. Essa mesma Lei 108/01 obriga a uma empresa sem
fins lucrativos a não apenas prover os recursos de sua administração, de custos
equiparados aos de empresas líderes do mercado, como os da renda trabalhista
dos altos funcionários do Setor da
Previdência Complementar do Ministério da Previdência.
Minha modesta opinião:
Tudo isso é inconstitucional.
Tudo isso é irracional.
Tudo isso anti-social.
Tudo isso é irrealizável.
Tudo isso leva a previdência complementar ao fracasso.
O principal responsável pelo fracasso previsto da
previdência complementar é o Governo.
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