sexta-feira, 20 de março de 2009

67. A Lei da Atração (conclusão)


Amigos, isso é a minha visão sobre o assunto. Entendam bem: a minha visão. A minha mente (pensamento, sentimento, emoção, paixão e interesse) não é igual à sua. A minha mente tem coisas que a sua não tem. E a sua mente tem coisas que a minha mente não tem. A minha mente tem o Piauí e o seminário dos jesuítas. A sua mente tem outra cidade natal, outro país, outros pais. A minha mente é aquele cérebro, que principiou a formar-se no seio de minha mãe, e mais todos os trilhões de experiências ao longo da minha vida, a grande maioria das quais nem me lembro. A sua mente é aquele cérebro, que principiou a formar-se no seio de sua mãe, e mais todos os trilhões de experiências ao longo de sua vida, a grande maioria das quais nem se lembra você. O Universo físico é um só. Mas, o Universo que eu conheço é o Universo que existe em mim, captado pela minha mente tão diferente da sua. E o Universo que você conhece é o Universo que existe em você, captado por sua mente tão diferente da minha. O Universo que eu conheço, esse é o Universo que existe para mim. Eu digo para todo mundo: esse é o Universo que existe. O Universo que você conhece, esse é o Universo que existe para você. E você afirma: esse é o Universo que existe. Por isso, nós os homens divergimos tanto e não nos entendemos. Só os sábios são capazes de se entenderem, porque eles compreendem que há tantos Universos quantas pessoas existem. Sabem que, por isso, os homens são tão diferentes e não podem se entender facilmente. O entendimento, convivência pacífica, é resultado de um esforço mútuo por entender os Universos diferentes, relegar as enormes e inúmeras diferenças, para concentrar-se simplesmente no que esses Universos podem ter de comum, naquilo em que eles se imbricam.

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