quinta-feira, 7 de maio de 2009

114. Câmbio e Economia


A ciência econômica é o estudo da atividade que o homem desenvolve para a satisfação de suas necessidades. As necessidades humanas satisfazem-se consumindo bens. Só existe a ciência econômica porque é difícil prover as necessidades humanas. A lei fundamental da Economia é a lei da escassez: escassez de bens e escassez de fatores de produção, em sua relação com a infinidade das necessidades humanas. Mais se tem e ainda mais se quer. Não há por que se espantar com os problemas do Brasil. Todos os povos enfrentam problemas maiores ou menores. É a lei da sociedade e da economia.
O homem satisfez, no início, suas necessidades, colhendo os frutos supridos pela natureza, habitando as cavernas e defendendo-se rudemente contra os animais e as forças da natureza, que temia como deuses. Passou em seguida a cultivar a terra e a criar animais, o que também não era atividade tranqüila. A História mostra que os povos antigos usaram a guerra, como importante instrumento de satisfação das necessidades. A violência, isto é, as lutas e a guerra para aumento de riqueza, constitui a História até a primeira metade deste século.

Seja como for, o homem compreendeu que obtém os bens que satisfazem suas necessidades através do trabalho, isto é, do esforço penoso que produz um bem que satisfaz uma necessidade. Foi só recentemente, em 1776, que alguém, Adam Smith, consagrou em um livro, “A Riqueza das Nações”, o princípio de que é o trabalho que produz a riqueza de uma nação. Ele aditou, também, que a divisão do trabalho, isto é, a especialização, é a forma fundamental de combate à escassez, isto é, a pobreza. A especialização permite que cada indivíduo alcance a produção máxima de que é capaz. A óbvia inconveniência do monoproduto é eliminada pela troca de produtos entre os indivíduos, que enseja usufruir dos bens que os outros produzem. A sociedade humana existe porque há incomensuráveis vantagens no intercâmbio. David Ricardo explicou que mesmo que um indivíduo ou outra nação seja em tudo mais eficiente que outro indivíduo ou outra nação, ainda assim a sociedade entre ambos é vantajosa, especializando-se cada um na produção do que produz mais eficientemente. É a famosa lei das vantagens comparativas que explica o fenômeno geral das trocas quer interzonais quer internacionais. Ludwig von Mises diz que tal lei explica a sociedade.
A ciência econômica é o estudo da atividade que o homem desenvolve para a satisfação de suas necessidades. As necessidades humanas satisfazem-se consumindo bens. Só existe a ciência econômica porque é difícil prover as necessidades humanas. A lei fundamental da Economia é a lei da escassez: escassez de bens e escassez de fatores de produção, em sua relação com a infinidade das necessidades humanas. Mais se tem e ainda mais se quer. Não há por que se espantar com os problemas do Brasil. Todos os povos enfrentam problemas maiores ou menores. É a lei da sociedade e da economia.
O homem satisfez, no início, suas necessidades, colhendo os frutos supridos pela natureza, habitando as cavernas e defendendo-se rudemente contra os animais e as forças da natureza, que temia como deuses. Passou em seguida a cultivar a terra e a criar animais, o que também não era atividade tranqüila. A História mostra que os povos antigos usaram a guerra, como importante instrumento de satisfação das necessidades. A violência, isto é, as lutas e a guerra para aumento de riqueza, constitui a História até a primeira metade deste século.
Seja como for, o homem compreendeu que obtém os bens que satisfazem suas necessidades através do trabalho, isto é, do esforço penoso que produz um bem que satisfaz uma necessidade. Foi só recentemente, em 1776, que alguém, Adam Smith, consagrou em um livro, “A Riqueza das Nações”, o princípio de que é o trabalho que produz a riqueza de uma nação. Ele aditou, também, que a divisão do trabalho, isto é, a especialização, é a forma fundamental de combate à escassez, isto é, a pobreza. A especialização permite que cada indivíduo alcance a produção máxima de que é capaz. A óbvia inconveniência do monoproduto é eliminada pela troca de produtos entre os indivíduos, que enseja usufruir dos bens que os outros produzem. A sociedade humana existe porque há incomensuráveis vantagens no intercâmbio. David Ricardo explicou que mesmo que um indivíduo ou outra nação seja em tudo mais eficiente que outro indivíduo ou outra nação, ainda assim a sociedade entre ambos é vantajosa, especializando-se cada um na produção do que produz mais eficientemente. É a famosa lei das vantagens comparativas que explica o fenômeno geral das trocas quer interzonais quer internacionais. Ludwig von Mises diz que tal lei explica a sociedade.

(continua, palestra aos funcionários do BEA em São Paulo, no ano 1988)

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